Navegando por Autor "Filipe Mariani Ferreira Santos"

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    Utilização da fenitoína no manejo de pacientes com trauma cranioencefálico: uma revisão integrativa.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Filipe Mariani Ferreira Santos; Juliane Vilela Ferreira Salomão; Jefferson Caíque Ferreira Sampaio
    Resumo : Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é definido por agressão de ordem traumática, que pode ser classificado como leve, moderado e grave, pela Escala de Coma de Glasgow (ECG). No Brasil, o traumatismo tem grande importância pela alta incidência e morbimortalidade. Objetivo: Investigar através de uma revisão integrativa o manejo ideal do uso da fenitoína para a prevenção eficaz de convulsões em pacientes com trauma cranioencefálico, avaliando seu impacto clínico e a melhor janela terapêutica. Método: Este estudo consiste em uma revisão integrativa que avaliou pacientes com TCE tratados com fenitoína intravenosa para o manejo das convulsões. Foi desenvolvido por meio de um método descritivo de busca e análise de pesquisas na base de dados eletrônica Medline/PubMed, utilizando filtro temporal de 10 anos com base nas definições dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS), sendo adotados os termos "Trauma Cranioencefálico" e "Fenitoína", correspondentes aos descritores em inglês "Phenytoin" e "Traumatic Brain Injury". Resultados: Foram encontrados 67 artigos, dos quais apenas 13 foram selecionados. Foi observado que 92,3% dos estudos (12) apontaram eficiência da fenitoína na prevenção de convulsões pós TCE nos primeiros 7 dias. Entretanto, do total de artigos selecionados, apenas 30,77% (4) informaram dados sobre a incidência de convulsões após 7 dias do evento traumático. Das características gerais dos estudos analisados, observou-se uma diversidade geográfica significativa, distribuídos em diferentes regiões, com 15,38% (2) provenientes da Europa, 46,15% (6) da Ásia, 7,69% (1) da África, 7,69% (1) da Oceania e 23,08% (3) da América do Norte, não sendo encontrados estudos da América do Sul. Conclusão: Este estudo conclui que a fenitoína continua sendo relevante na prevenção de convulsões precoces após traumatismo cranioencefálico, especialmente na primeira semana, no entanto, sua eficácia após esse período é incerta, e os altos índices de efeitos adversos geram preocupações. Nesse contexto surge o levetiracetam como alternativa, devido à menor toxicidade e maior previsibilidade farmacológica. A escassez de estudos em regiões como a América Latina reforça a necessidade de pesquisas mais amplas, sendo essenciais estudos futuros,com metodologias rigorosas para orientar condutas mais seguras e eficazes.