Navegando por Autor "Mirna de Souza Coelho"

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    Avaliação da confiabilidade das vacinas entre os usuários das unidades básicas de saúde e participantes da campanha de vacinação promovida pela UFOB, no município de BarreirasBA.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Mirna de Souza Coelho; Jamille Souza Fernandes
    Resumo : Introdução: A história da saúde no Brasil é marcada por uma ampla cobertura vacinal de todas as faixas etárias, sendo essa uma característica imprescindível para a prevenção de doenças infectocontagiosas, as quais ou ocasionam o óbito ou resultam em graves sequelas. Porém, dados recentes revelam uma inversão na tendência histórica de maior aceitação das vacinas no país. Em 2022, muitas fake news (notícias falsas) que circulavam no Brasil eram sobre as vacinas, o que prejudica a aceitabilidade dos imunizantes, reduzindo a adesão ao calendário vacinal. Objetivos: Analisar a confiabilidade referentes às vacinas aos usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e dos participantes da Campanha de Vacinação (CV) promovida pela UFOB da cidade de Barreiras-BA. Métodos: Para a realização desse estudo, atividades de extensão e pesquisa ocorreram concomitantemente por meio da efetuação de rodas de conversa sobre vacinação com a população associadas a aplicação de um questionário. Para a avaliação dos resultados obtidos, realizou-se um estudo descritivo, no qual todos os dados foram alimentados no software Microsoft Office Excel 2019. A análise dos dados numéricos e categóricos e a confecção dos gráficos foram realizados utilizando o programa GraphPad Prism 8.4 (La Jolla, CA, USA). Resultados: 292 indivíduos participaram desse estudo, sendo 235 usuários das UBS e 57 da CV promovida pela UFOB. Desse público, a maioria foram do sexo feminino (77,05%), a faixa etária predominante foi de 18 a 40 anos (68,26%) e o grau de escolaridade mais frequente foi o Ensino Médio completo (42,60%). Com relação as assertivas, 93,83% e 97,58% concordaram com as afirmativas das assertivas 1 e 2, sendo elas “A vacinação de crianças e adolescentes tem sido a medida mais eficaz na prevenção de doenças infecciosas” e “É importante vacinar crianças contra doenças que já foram erradicada, a exemplo do sarampo e poliomielite”, respectivamente. Com relação as assertivas 3 e 4, “Vacinas são seguras” e “Os efeitos colaterais mais comuns das vacinas são leves e ligeiros, como um braço dolorido, dor de cabeça ou febre”, uma porcentagem de 89% de concordância foi alcançada. Por fim, 76,2% concordaram com a assertiva 5, “vacinas não causam desmaios nem autismo”, no entanto, é importante destacar que 23,8% não sabiam responder ou discordavam desta assertiva. Além disso, ao comparar ambos os públicos separadamente (USB e CV), foi notado que houveram diferenças significativas quanto à idade, frequência dos sexos feminino e masculino e o grau de escolaridade entre os grupos (p0,05). Conclusão: A população geral do estudo tem uma boa aceitabilidade da imunização, no entanto, é possível notar que ainda existem muitas dúvidas e receio quanto a segurança e reações adversas das vacinas. Diante disso, é importante combater e coibir as fake news e aumentar a disseminação da educação em saúde sobre os imunizantes.