Navegando por Autor "Thales Brito da Silva."

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    Viabilidade do uso de RCD e mistura solo-RCD em camadas de pavimentos
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Thales Brito da Silva.; Vinícius de Oliveira Kühn
    Resumo : Este trabalho propõe uma alternativa para auxiliar na pavimentação das vias públicas da cidade de Barreiras-Ba e também minimizar os impactos causados pelo descarte inadequado de resíduos de construção e demolição (RCD), através do reaproveitamento desses materiais. Para tal, foi necessário avaliar a viabilidade do uso de RCD e mistura solo-RCD em camadas de pavimentos, utilizando um solo de Barreiras e os resíduos de construção e demolição gerados pela população da cidade. Para avaliar a aplicabilidade desses materiais, foram realizados ensaios de caracterização dos três tipos de amostras, ensaios de compactação com energia intermediaria e modificada, ensaios de Índice de Suporte Califórnia (CBR) e avaliação da quebra dos grãos. Pelos ensaios de granulometria, observou-se que o solo possui teor mais elevado de silte e argila (36%) e fração de pedregulhos (12%), o RCD ficou com fração mais elevada de pedregulhos (57%), e menor teor de silte e argila (3%), a mistura ficou com comportamento intermediário, resultado em 36% de pedregulho e 21% de silte e argila. Os resultados dos índices de consistências mostram que o solo apresenta plasticidade média, o RCD e a mistura não apresentaram limite de liquidez e limite de plasticidade. Os ensaios de compactação mostraram que houve um aumento no peso específico seco dos materiais compactados, com o aumento da energia de compactação. A curva de compactação do RCD não apresentou um formato convencional para solos. Observou-se que o CBR do solo foi abaixo de 12%, e expansão superior a 2%, limitando sua aplicação apenas como subleito. O CBR do RCD ficou acima de 60%, sendo aplicável em sub-bases e base de pavimentos com baixo volume de tráfego. A mistura Solo-RCD ficou com CBR entre 20% e 44%, sendo indicados para reforços do subleito e sub-bases. Os resultados da quebra dos grãos mostraram que o índice de quebra era maior em materiais com teores de umidades mais baixos, com o RCD sendo o material com os maiores índices de quebra.