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Navegando Medicina por Autor "Any Kelly Gomes de Lima"
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- ItemAnálise da relação entre a saúde mental de indivíduos adultos e a exposição a experiências adversas no decorrer da infância(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Lhaise Hellen Rocha Gama; Any Kelly Gomes de LimaResumo : “Exposição a experiências adversas” é um termo utilizado para definir alguns dos estressores mais intensos e frequentes que ocorrem durante a infância, os quais possuem 10 categorias: Abuso físico, emocional, sexual, negligência emocional e física, violência doméstica, divórcio, núcleo familiar que inclua algum membro em encarceramento, com doença mental ou que faça uso de substâncias aditivas. Tais eventos podem ter consequências imediatas, e possivelmente fatais. Ainda, a exposição prolongada ao estresse crônico pode causar alterações neuroendórcrinas, neruroanatômicas e fisiológicas que permite consequências comportamentais, cognitivas, mentais, sexuais e diversos efeitos sociais. Assim, objetivou-se analisar se há relação entre a saúde mental de indivíduos adultos e a exposição a experiências adversas no decorrer da infância. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo de uma pesquisa documental a partir da análise de prontuários. A amostra foi composta por todos os prontuários do Centro de Atenção Psicossocial II da cidade Barreiras, em que o paciente relatou exposição à experiência adversa até os 12 anos de idade. Os dados foram quantificados e analisados através do SPSS. Foram encontrados 173 prontuários, dos quais 73 possuíam relato de experiências adversas na infância. Os participantes eram majoritariamente mulheres, jovens, solteiras e desempregadas, com predomínio de exposição à disfunção familiar, e com sintomas psicóticos e hipótese diagnóstica de esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo. É evidente a associação entre experiências adversas durante a infância e transtornos psiquiátricos graves, contudo são necessários mais estudos para esclarecer a causalidade da mesma.
- ItemPercepção de puérperas acerca da episiotomia no Brasil: revisão integrativa.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Rhaylanna Silva Brito; Any Kelly Gomes de LimaResumo : A episiotomia é uma intervenção cirúrgica que consiste em um corte na região do períneo para aumentar a abertura vaginal e facilitar a passagem do feto. Entretanto, quando realizada como rotina retira os direitos femininos e desumaniza o parto. Desta forma, esta revisão integrativa tem caráter descritivo e abordagem qualitativa com o objetivo de analisar a percepção de puérperas acerca da episiotomia, levando em consideração suas queixas e conhecimento da prática durante os momentos anteriores ao parto. Além de examinar a forma como as gestantes são previamente instruídas acerca da episiotomia. Para atingir tal objetivo, foram coletados dados das bases online SCIELO, BVS e BDTD, a partir de artigos publicados no idioma português, no período entre 2012 e 2022. Foi utilizado o descritor principal “episiotomia” combinado pelo operador booleano “AND” com os seguintes descritores: percepção, conhecimento, puérperas, ótica, experiência, relato, vivência, desigualdade e violência obstétrica. A partir da seleção e fichamento das publicações foi realizada uma análise proposta pelo problema. Foram encontradas 169 publicações, sendo que 16 não estavam disponíveis para a visualização, 6 eram revisões e 102 não atendiam à proposta do estudo ou eram duplicatas, restando 9 estudos incluídos na revisão. A episiotomia mostrou-se como uma incógnita para a maioria das participantes, que relataram ter pouco conhecimento, referindo o medo e insegurança como percepções prevalentes. Ademais, foram constatados sentimentos de exclusão e desconexão com o próprio parto, momento dominado pela hegemonia médica. Tais circunstâncias, em conjunto, revelaram uma realidade distante do que se almeja para uma obstetrícia humanizada. Conclui-se que a episiotomia é um procedimento pouco informado para as mulheres, o que deturpa suas impressões e modifica a forma como lidam com as consequências no puerpério. Dessa forma, há uma necessidade real de disseminar e estimular a inclusão feminina nos processos de decisão.