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Navegando Medicina por Autor "Bruno Klecius Andrade Teles."
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- ItemDepressão, ansiedade e fatores associados em idosos da comunidade atendidos na atenção primária: uma revisão sistemática.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Sara Raquel Marques Martins; Bruno Klecius Andrade Teles.Resumo : O transtorno depressivo e o transtorno de ansiedade em idosos é um tema de grande importância se tratando de um contexto de envelhecimento acelerado da população. Quando se aborda sobre idosos atendidos na Atenção Primária de Saúde (APS) o foco precisa ser primordial, pois perpassa pelas questões de prevenção e promoção de uma melhor qualidade de vida para essas pessoas. O objetivo geral dessa revisão foi sistematizar a literatura científica acerca dos transtornos depressivos e de ansiedade, e seus fatores associados, em idosos de comunidade atendidos na APS. O estudo foi feito no mês de agosto e setembro de 2021, por meio de uma Revisão Sistemática, a partir da seleção de artigos originais, em língua inglesa, espanhola e portuguesa, com recorte temporal de 20 anos, nas bases de dados: PUBMED, SCIELO, BVS e CAPES. Os descritores em associação com o operador booleano ‘AND’, usados na busca foram: “transtorno de ansiedade AND idoso AND atenção primária à saúde”, “transtorno depressivo AND idoso AND atenção primária à saúde”, “transtorno de ansiedade AND transtorno depressivo AND idoso AND atenção primária à saúde”, “transtorno depressivo AND transtorno de ansiedade AND idoso”. Foi identificada uma média da prevalência do Transtorno Depressivo de 17,5% a 18,3% e a prevalência do Transtorno de Ansiedade ficou entre 15,5% a 16,6%. O presente estudo confirmou o que já era consenso na literatura quanto aos fatores associados, como sexo feminino e idade avançada, por exemplo. Foi constatado uma relação psicossocial e econômica que os idosos da comunidade enfrentam, como o isolamento e questões financeiras. Cabe a APS, portanto, um olhar mais cuidadoso em relação a esses fatores associados e uma atenção quanto a prevalência dos transtornos com essa população. Sob essa ótica, estruturou-se um material que pode servir para análises futuras de, principalmente, profissionais da saúde que trabalhem na atenção básica com idosos, a fim de auxiliar na prevenção e promoção de saúde dessa população.
- ItemFatores associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em médicos Ginecologistas e Obstetras: uma revisão de literatura.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Maria Eduarda dos Anjos Sampaio e Silva.; Bruno Klecius Andrade Teles.Resumo : A Síndrome de Burnout (SB) é uma síndrome psicológica caracterizada como uma reação do organismo a um estresse crônico relacionado ao trabalho, composta pelo tripé exaustão emocional, despersonalização e falta de realização profissional. Nesse contexto, o trabalho em saúde apresenta-se com uma grande suscetibilidade para provocar Síndrome de Burnout em profissionais da área, em diferentes especialidades. À vista disso, médicos ginecologistas e obstetras (GO), devido às particularidades do trabalho nessa especialidade, acabam por vivenciarem situações estressoras capazes de conferir-lhes vulnerabilidade ao desenvolvimento da SB. O presente estudo analisou o que diz a literatura científica acerca dos fatores associados à SB em médicos ginecologistas e obstetras, através de uma revisão integrativa da literatura, com pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), United States National Library of Medicine (PubMed) e Base Virtual em Saúde (BVS). Diante da sumarização dos estudos selecionados para análise, é perceptível que, apesar do burnout ser um achado comum entre profissionais de saúde, existem aspectos específicos que conferem à especialidade em GO uma vulnerabilidade relevante e sua prevlência está associada a fatores inerentes à prática da profissão e a determinantes sociais da saúde dentro desse contexto. Dentre esses, destacam-se a falta de autonomia sobre a gestão dos horários, a existência de comorbidades psiquiátricas associadas, atividades burocráticas, o esgotamento durante o período de residência médica e os impactos trazidos por situações adversas, como a pandemia.
- ItemRELAÇÃO ENTRE SOLIDÃO E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2022) LARISSA DE JESUS ARRUDA; Bruno Klecius Andrade Teles.Introdução: O crescente aumento da população idosa, na última década, vem acompanhado de diversas transformações biopsicossociais próprias do processo de envelhecimento que refletem na saúde mental do idoso e aumentam a sua vulnerabilidade à depressão. Além disso, com o processo de urbanização, o avanço das tecnologias e o surgimento das relações virtuais, em associação a outros fatores, ocorre um aumento das queixas referentes à solidão, principalmente, na população idosa. Objetivo: Analisar, na literatura científica, como a solidão influencia na prevalência de sintomas depressivos em idosos institucionalizados. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, a qual foi realizada a partir da busca por estudos nas bases de dados eletrônicos: PubMed, BVS, Cochrane Library e Scielo, do ano de 2015 ao de 2019, desenvolvidos em inglês e/ou português, com uma estratégia de busca utilizando os descritores: “depression/ mental heath/ depressive symptoms AND loneliness AND elderly/ aged”. A pergunta norteadora foi elaborada a partir da estratégia PICO, sendo ela: “Qual a relação da solidão na prevalência de sintomas depressivos em idosos institucionalizados?”. Foram seguidas as instruções do Manual de Revisões do Ministério da Saúde e critérios PRISMA. Resultados: A solidão é um iportante predidor de depressão em idosos institucionalizados, além disso, outros fatores sociodemográficos, condições de saúde e pscicológicos foram associados a depressão, entre eles: a presença de doenças crônicas, maior incapacidade funcional, autoavaliação negativa do estado de saúde, ser solteiro e ou viúvo, ser do sexo feminino, doenças de etiologia somática, déficit funcional, neurossensorial e cognitivo, ruminação, isolamento social, antecedente de depressão, solidão, viuvez, perda de entes queridos, a própria institucionalização, estresse e a falta de suporte social e familiar inadequados. Conclusão: Os idosos institucionalizados apresentam alta prevalência de prevalência de sintomas depressivos. Tais resultados enfatizam a importância das condições de saúde e funcionamento para idosos institucionalizados que desenvolvem depressão. Além disso, apontam também para a importância de proporcionar oportunidades de interação entre os indivíduos institucionalizados