Navegando por Autor "FAGNER FERNANDES DA SILVA"
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- ItemO EMPREGO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS COMO ESTRATÉGIA PARA REDUZIR O USO DE OPIOIDES NA ANALGESIA APÓS COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2022) FAGNER FERNANDES DA SILVA; Pablinny Moreira Galdino de CarvalhoA colecistectomia laparoscópica é a indicação cirúrgica para pacientes com doença comprovada da vesícula biliar. Inerente a todo trauma cirúrgico, a dor é um evento quase certo no pós-operatório, esse estado, em alguns pacientes, pode sofrer uma transição da fase aguda para um processo crônico, o qual causa angustia e incapacidade, além de contribuir com o aumento do consumo de drogas que apresentam efeitos adversos potencialmente graves, além do risco de dependência, como é o caso dos opioides. A utilização de fármacos com maior perfil de segurança e que não apresentam tantos riscos a curto prazo, a exemplo dos anti-inflamatórios não esteroidais, dentro do contexto da analgesia multimodal, permite a diminuição da necessidade do uso de opioides e, consequentemente, dos efeitos negativos destes fármacos. Objetivos: descrever e analisar artigos científicos que avaliem o emprego de anti-inflamatórios não esteroidais como parte das estratégias analgésicas para a redução da necessidade de opioides no pós-operatório da colecistectomia laparoscópica, vantagens e desvantagens, eficiência, além de momentos, associações e vias de administrações das drogas estudadas. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura cientifica, com busca na base dados eletrônica Medline (via PubMed). Foram elegíveis estudos do tipo ensaio clínico randomizado, coorte prospectiva, coorte retrospectiva estudos de caso controle e estudos descritivos publicados entre os anos de 2015 e 2021; disponíveis em português ou inglês. Resultados: Dos 934 artigos encontrados, 8 artigos foram elegíveis. Os AINEs avaliados foram ibuprofeno, celecoxibe, dexcetoprofeno trametamol, diclofenaco sódico, cetorolaco e parocoxibe, em 5 trabalhos os fármacos foram avaliados isoladamente e, nos 3 restantes, em associação com outros medicamentos, apenas a pregabalina isolada e/ou associada com celecoxibe não resultaram em melhora significativa, em relação ao grupo controle, quanto consumo de opioides e eficácia analgésica. Conclusão: O ibuprofeno é o fármaco que apresenta maior literatura ratificando seu benefício, apenas o celecoxibe não obteve maior eficiência em comparação a outros tratamentos. Quanto as vias de administração, a via intravenosa foi a mais avaliada e também mais efetiva. O momento mais adequando para o uso dos AINEs aparenta ser o preemptivo. Nenhuma estratégia apresentou, dentro de suas amostras, quaisquer efeitos adversos que contraindicassem o uso de algum dos fármacos.