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Navegando Medicina por Assunto "Abordagem pré-natal"

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    Infecção por HTLV em gestantes, suas nuances e importância da abordagem pré-natal
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Nathalia Grazielle Silva Martins; Fabiany Romeiro de Burghgrave
    Resumo : O Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) infecta hospedeiros há milhares de anos. No entanto, o conhecimento sobre os seus mecanismos patogênicos é recente. Suas manifestações clínicas podem ser divididas em três nichos: neoplásicas, inflamatórias e infecciosas, destacando-se especialmente a mielopatia associada ao HTLV (HAM/TSP) e a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL). No entanto, a maioria dos portadores permanecem assintomáticos, mantendo uma rede de transmissão silenciosa que pode ocorrer de forma horizontal ou vertical, sendo a última responsável por 20% dos casos. Apesar de não interferir diretamente no curso da gestação – causando malformações e outras complicações ao feto -, as altas taxas de transmissão de mãe para filho, especialmente através da amamentação demonstram a importância do controle desta infecção. Nesta percepção, o presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica e tem como objetivo avaliar a forma como a abordagem pré-natal em gestantes soropositivas para HTLV pode impactar no binômio mãe-feto, em seu contexto familiar e, especialmente, no acompanhamento dos recém-nascidos de mães infectadas. Ademais, este projeto tem por finalidade esclarecer e reunir informações científicas que contribuam para o aprimoramento do conhecimento, com relevância aos profissionais de saúde, estudantes de medicina, órgãos gestores e, principalmente, aos pacientes acometidos por essa infecção e seu núcleo familiar. Nesse sentido, foi observado que apesar da alta relevância epidemiológica no Brasil, o HTLV ainda é desconhecido pela população geral e pelos profissionais de saúde, o que contribui para uma negligência em seu diagnóstico e acompanhamento, além de aumentar o estigma para com os infectados, favorecer a invisibilidade da infecção e a continuidade da cadeia de transmissão. Para melhorar esse cenário, as ações de prevenção precisam estar alinhadas ao uso de estratégias de assistência e promoção de saúde.