Medicina
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Medicina por Assunto "Covid-19"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAnálise sobre a relação entre a mortalidade por COVID-19 e a hipertensão arterial sistêmica.(2022) Enzo Henrique Santos Dourado; Camila Almenara Cruz PereiraResumo : A pandemia pelo SARS-COV-2 trouxe grande impacto na área de saúde, colocando em risco a vida da população, uma vez que o seu retrato é representado pelas milhões de mortes pelo mundo. Aliado a isso, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), doença crônica não transmissível que afeta cerca de 31% da população adulta global, tem se revelado como uma das principais comorbidades relacionadas a pacientes infectados pelo Sars-Cov-2, inclusive na mortalidade pela doença em curso. A presente revisão sistemática é descritiva e com abordagem qualitativa com o objetivo de reunir e expor evidências que relacionem a letalidade da COVID19 e a HAS. Para isso, foram selecionados materiais bibliográficos publicados em 2021, disponíveis virtualmente, nos sites: PubMed; Scielo e LILACS. A busca foi guiada pelas palavras-chave em português: “Covid-19” ou “Sars-Cov-2”; “Hipertensão Arterial Sistêmica” e “Mortalidade”. Os termos que requerem tradução em língua inglesa, foram as palavras chaves junto com seus conectores: “Covid-19” ou “Sars-Cov-2” and “Hypertension” ou “High blood pressure” and “Mortality”. As buscas nos portais foram realizadas em março de 2022. Foram identificados 104 artigos nas bases de dados, dos quais 10 foram excluídos por serem duplicatas. Outros 83 foram excluídos por não se adequarem aos critérios de inclusão do estudo como o desenho do estudo, disponibilidade do texto de forma gratuita e a escrita em português ou inglês, restando 11 artigos para a revisão. A HAS se mostrou como um fator determinante na mortalidade pela COVID-19, já que todos os estudos apontaram maior taxa de mortalidade por COVID-19 em pacientes com HAS. Dessa forma, a HAS se revelou como um importante fator de risco para a mortalidade em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 e, portanto, maior atenção deve ser dada a esses pacientes.
- ItemAvaliação do polimorfismo -819 t/c de il-10 na infecção por sars-cov-2 em pacientes da região oeste da Bahia.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2022) Danny Victoria Barbosa MoraesNo dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, uma pandemia (WHO, 2020). A COVID-19 é considerada uma doença altamente imprevisível, pendendo entre casos leves, de simples síndrome gripal, a casos graves com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesse sentido, diversos estudos evidenciaram o fenômeno chamado de “tempestade de citocinas” como um dos mais importantes fatores determinantes do quadro clínico dos pacientes infectados com a doença pelo alto nível de inflamação causado a nível celular. Entre as citocinas participantes desse fenômeno está a Interleucina 10, que é produzida principalmente por macrófagos e inibe a expressão de citocinas do padrão Th1 (pró-inflamatórias), a ação de células apresentadoras de antígenos (APC’s) e algumas funções das células T, diminuindo a amplitude da resposta inflamatória do organismo. Nesse sentido, níveis elevados de IL-10 podem ser considerados marcadores e preditores de gravidade da COVID-19. Apesar de sua elevada importância, são escassos os estudos que relacionam os polimorfismos de região promotora da IL-10 com os mais diversos quadros clínicos da COVID-19. Assim, este estudo buscou relacionar o polimorfismo rs1800871 (-819 T -> C), que afeta a transcrição gênica da interleucina 10, com o quadro clínico dos indivíduos participantes. Para isso, foi selecionada uma coorte de 225 indivíduos da região Oeste da Bahia, subdivididos em 4 grupos com quadros clínicos distintos: “óbitos”, “internação”, “COVID positivo” e “COVID negativo”. As amostras foram genotipadas a partir de RT-PCR. Na investigação dessa variante, foi verificada uma associação da frequência genotípica com o quadro clínico dos indivíduos investigados ao comparar-se o grupo “positivos” com os grupos “óbitos” (X²=8,233; p=0,0163), “internação” (X²=6,389; p=0,041) e “negativos” (X²=15,57; p=0,0004). Além disso, foi encontrada diferença estatisticamente significante ao se comparar as idades dos pacientes pertencentes aos grupos (teste ANOVA – valor de p<0.0001). Os resultados sugerem que a mutação pode ser um fator protetivo para a doença. Este trabalho descreve, pela primeira vez, a frequência dessa variante no Oeste da Bahia, sendo de extrema importância para compreensão do panorama genético da população da região.
- ItemSequelas pulmonares pós infecção para sars-cov-2 sob análise dos achados clínicos: uma revisão de literatura.(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA, 2021) Isaías Filipe Assunção de Sousa; Marcello Da Silveira Paschoalini.Em 2020 foi elucidado que o agente etiológico que causava pneumonia era SARSCoV-2 um patógeno que é responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave, a qual foi batizada como a doença do coronavírus 2019, denominada, Covid-19. A infecção ocorre principalmente por meio da inalação ou contato com gotículas liberadas nas secreções respiratórias, pela tosse, espirros ou fala de uma pessoa infectada. É importante ainda destacar que SARS-CoV-2 pode permanecer viável em aerossóis por aproximadamente três horas e em superfícies por até nove dias. Objetivo: Avaliar quais as sequelas pulmonares deixadas pela covid 19, sua severidade e prevalência. Método: Trata-se de um estudo de revisão sistemática de literatura baseado na análise de aspectos metodológicos, que tem a finalidade de sumarizar resultados de estudos nacionais e internacionais que analisaram as sequelas pulmonares em pacientes que foram infectados por SARS-CoV-2. Será utilizado artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS, MedLine/PubMed e SciELO. Os critérios para inclusão dos estudos serão: estudos que analisem sequelas de pacientes com COVID-19, com enfoque em sequelas pulmonares; artigos publicados em português e inglês; e estudos publicados a partir de 2020. Resultados e Conclusão: Em suma, essa revisão sistemática apresenta resultados que evidencia sequelas pulmonares deixadas pós infecção por SARS-CoV-2, não somente em pacientes que desenvolveram a forma grave da doença, como aqueles que apresentaram sintomas leves. A Fadiga e a Tosse são os sintomas mais comuns após a compilação dos dados. Diante disso, nota-se que o processo de reabilitação pulmonar exige uma atenção maior. Por fim, esses achados também ressalta a importância de intervenção de reabilitação para indivíduos que foram infectados por SARS-CoV-2 e foram curados