A masculinidade e a saúde mental dos homens negros: uma revisão integrativa da literatura

dc.contributor.advisorMaria Lidiany Tributino de Sousa
dc.contributor.authorDouglas Pereira Mendes
dc.date.accessioned2025-06-06T18:26:27Z
dc.date.available2025-06-06T18:26:27Z
dc.date.issued2025
dc.date.submitted06/06/2025
dc.degree.departmentCentro das Ciências Biológicas e da Saúde
dc.degree.graduationMedicina
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Oeste da Bahia
dc.degree.levelGraduação
dc.degree.localBarreiras-BA
dc.description.abstractResumo : A masculinidade hegemônica foi entendida como um padrão de práticas que possibilitou, além da dominação dos homens sobre as mulheres, um local de superioridade dessa para com outros padrões de masculinidades previamente excluídos a partir das normas de gênero atribuídas ao sexo biológico. Nesse contexto, e partindo do pressuposto de que além de generificados, somos racializados, temos ambos influenciando no processo de adoecimento homem, em especial na sua saúde mental. Dito isso, o presente trabalho tem como objetivo analisar as produções na literatura a respeito dos efeitos da masculinidade hegemônica na saúde mental dos homens negros. Trata de uma revisão integrativa da literatura, utilizando Scientific Electronic Library Online (SciELO) Web of Science, National Library of Medicine (PubMed/Medline) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) como bases de dados para coleta que ocorreu entre julho e outubro de 2022 e pelas quais foram selecionados 14 artigos, sistematizados em uma tabela com as informações centrais após a leitura exaustiva destes. Como resultados, os estudos concordam que para população de homens negros, os determinantes de saúde mental vão perpassar tanto pelos estresses cotidianos referentes à discriminação racial, quanto pelos padrões de masculinidade que vão ditar para além do papel de provedor, aspectos da hiperssexualização, da virilidade e da demonstração de força. Foram encontrados também relações entre os sofrimentos mentais e classe social pertencida, em que, ao determinar acesso a determinados serviços, pertencer a classes socais mais elevadas minimizam as frustações e angústias econômicas. Outros estudos incluídos puderam contemplar os aspectos referentes a sexualidade na medida em que imprimem a presença do estigma relacionado à orientação e à identificação sexual como predito de sofrimento mental maior. A partir disso, foi possível determinar uma relação com aspectos da raça como determinantes de sofrimento mental, porém pela escassez de literatura nacional, pôde-se inferir que há necessidade de uma maior discussão sobre como o acolhimento para esses homens pode passar a acontecer de forma condizente com suas realidades no intuito de minimizar os efeitos deletérios na saúde mental, considerando que padrões hegemônicos de masculinidade fazem parte tanto da complexa gênese do sofrimento de homens como também interferem nas formas de cuidado desse público.
dc.identifier.citationMENDES, Douglas Pereira; SOUSA, Maria Lidiany Tributino de (Orientadora). A masculinidade e a saúde mental dos homens negros: uma revisão integrativa da literatura. Barreiras, BA, 2022. 43f.: il. Monografia (Graduação) – Bacharelado em Medicina. Universidade Federal do Oeste da Bahia. Centro das Ciências Biológicas e da Saúde. Barreiras, BA, 2022.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufob.edu.br/handle/123456789/338
dc.language.isopt
dc.publisherUniversidade Federal do Oeste da Bahia
dc.subjectMasculinidade
dc.subjectSaúde mental
dc.subjectSaúde das minorias étnicas
dc.subjectSaúde do homem
dc.titleA masculinidade e a saúde mental dos homens negros: uma revisão integrativa da literatura
dc.typeTrabalho de conclusão de curso
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