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    Identificação dos haplótipos ß em pessoas com anemia falciforme
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Raphael Magalhães; Larissa Paola Rodrigues Venâncio
    Resumo : A hemoglobina S (Hb S) é consequência da alteração de uma base nitrogenada no gene da ß-globina ocasionando a troca de um ácido glutâmico por uma valina no sexto códon do RNA mensageiro (ß6Glu?Val). As doenças falciformes (DF) são um conjunto de condições genéticas hereditárias que afetam a estrutura da hemácia causando sintomas. A grande variedade das apresentações fenotípicas das doenças falciformes pode ser justificada, em parte, por moduladores genéticos de gravidade, a exemplo os haplótipos beta-S (ß S ). Haplótipos são polimorfismos localizados em único grupamento gênico que tendem a serem herdados em conjunto. Os haplótipos ßS estão associados a quantidade nos níveis da hemoglobina fetal, modulação de gravidade clínica e resposta ao tratamento das pessoas com DF. Os haplótipos típicos ßS são classificados em Bantu (também conhecido como República Centro Africana – CAR), Benin, Senegal, Camarões e Árabe-indiano, nomenclatura relacionada à região ou grupo étnico de origem desses polimorfismos na região africana. Haplótipos que não se adequam a esses grupos são chamados atípicos. Foi objetivo desse estudo a identificação dos haplótipos ßS de pacientes cadastrados no programa de doença falciforme na cidade de Barreiras, Bahia. Neste estudo foram avaliadas 37 amostras de sangue de pacientes não consanguíneos em tratamento no Programa de Atenção à Pessoa com Doença Falciforme, da Secretaria Municipal de Saúde de Barreiras – BA, todos genotipados para Anemia Falciforme, 22 do sexo feminino, 15 do sexo masculino com média de idade de 26,16 anos. Destes pacientes foram extraídos DNA genômico para investigação dos haplótipos por biologia molecular. O método de análise de polimorfismo de fragmentos de restrição por meio da reação em cadeia de polimerase (PCR - RFLP) foi utilizado para determinação dos haplótipos. Dados de frequência alélica e genotípica foram comparados com outros estudos e significância estatística calculada por qui-quadrado de aderência e exato de Fisher. A caracterização dos cinco principais grupos de haplótipos revelou a presença de haplótipos Bantu (CAR) e Benin (BEN), distribuídos em: 16 (43,24%) CAR/BEN, 14 (37,84%) CAR/CAR e 7 (18,92%) BEN/BEN. Contudo, não foi identificada diferença estatística significativa entre as frequências entre cromossomos CAR e BEN (p = 0,13) e entre as frequências genotípicas dos haplótipos (p = 0,16). A ausência de haplótipos SEN, CAM, ARB ou ATP possivelmente relacionase a amostragem limitada. A comparação com estudos anteriores fortalece a associação entre frequência de haplótipos ßS , história do comércio de escravos e migrações recentes, corroborando a predominância de haplótipos da África Central e Ocidental.
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    Uso da cannabis no tratamento da doença de alzheimer: uma revisão integrativa da literatura.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Jéssica Giviany Marques Kerber; Lívia de Vasconcellos Gonzaga Knupp.
    Resumo : Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a principal causa de demência, com alta prevalência em pessoas acima de 65 anos e impacto sobre a capacidade de execução das atividades básicas diárias, por seu caráter neurodegenerativo com instalação no Sistema Nervoso Central a partir da formação das placas senis associadas à hiperfosforilação da proteína tau. Sua origem é essencialmente idiopática, com herança genética em menor grau, cujo diagnóstico é clínico, mais o auxílio de exames séricos e de imagem. O tratamento hoje preconizado é essencialmente sintomático, com inibidores da acetilcolinesterase, e antagonistas ionotrópicos, os quais apresentam efeitos adversos que costumam dificultar a adesão. Isso tem direcionado estudos para novas alternativas, a exemplo do uso de compostos presentes na Cannabis sativa, com destaques para o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD), investigando-se a possível redução da formação das placas amiloides e emaranhados neurofibrilares, através da interação dessas substâncias com o sistema endocanabinóide, próprio do corpo humano, com efeitos positivos sobre o humor, sono, apetite, resposta imunológica, dor, memória e modulação de outros mecanismos diretamente relacionados à evolução deletéria da doença. Objetivo geral: Analisar o que diz a literatura científica acerca dos efeitos do tratamento com cannabis sobre o quadro clínico e progressão da Doença de Alzheimer. Materiais e métodos: O presente estudo propôs uma revisão integrativa da literatura, para revisar e combinar estudos com diversas metodologias e integrar os resultados encontrados. Resultados e discussão: A busca nas bases de dados resultou em 707 registros, e após aplicação dos filtros e critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 07 artigos para compor essa revisão, que juntos analisaram 51 estudos e 69 pacientes com demência, tratados com namisol, dronabinol, nabilona e canabidiol. Quatro dos estudos concluíram que houve benefícios do tratamento, principalmente sobre agitação e estado nutricional dos pacientes, mas também dos escores aplicados. Uma revisão apontou dados inconclusivos tendo, porém, analisado um estudo piloto com THC/CBD que obteve melhora de sintomas neuropsiquiátricos. Um estudo concluiu não haver benefício suficiente, que justifique o uso dos canabinóides. Todos os registros concordam ao afirmar boa segurança e tolerância da terapia com cannabis, cujo efeito colateral comum é sedação leve, com ressalva para a heterogeneidade e limitações dos estudos. Um ensaio clínico está em curso e gerará novos dados sobre tratamento do Alzheimer com THC/CBD. Conclusões: A literatura atual direciona os resultados para achados de benefícios dos canabinóides para pacientes com DA, com destaque para quadros de agitação, alterações de apetite, sono e humor, porém são necessários estudos robustos, controlados, mais longos, com bom nível de evidência, para que sejam elaborados dados sólidos sobre posologia, segurança e eficácia dessa terapia. Felizmente há pesquisas em andamento, e achados futuros poderão elucidar melhor esses aspectos.
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    O papel da cannabis sativa na analgesia e potencial na redução do uso de opióides em pacientes com dor crônica : uma revisão integrativa de literatura
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Mateus Augusto Ponsoni; Carolina Carvalho de Souza
    Resumo : Introdução: As pesquisas recentes sobre o uso medicinal da Cannabis sativa evidenciam o potencial analgésico de compostos como o canabidiol (CBD) e o tetraidrocanabinol (THC), que agem no sistema endocanabinoide humano, regulando alguns processos fisiológicos. Em comparação, os opioides, como a morfina, são utilizados na analgesia, podendo apresentar complicações e riscos quando utilizados de forma crônica. Devido o potencial da Cannabis sativa para obtenção de fármacos, é necessária uma revisão de literatura a fim de compreender as aplicabilidades da planta como analgésico e alternativa aos opioides. Tal abordagem pode apresentar tratamentos eficazes, bem como amenizar os sintomas particulares de cada paciente de cada paciente. Objetivo: Compreender o potencial da Cannabis sativa como um analgésico eficaz e um potencial substituto dos opióides. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura. A busca por estudos ocorreu nas bases de dados Cochrane, Biblioteca Virtual em Saúde, Pubmed e Scielo, publicados entre os anos de 2013 a 2023 nos idiomas português, inglês e espanhol, que se classificaram como ensaios clínicos. Resultados: Após a pesquisa nos portais e aplicação dos critérios de exclusão, dos 82 resultados iniciais, apenas 06 para a análise completa nesta revisão integrativa. Os anos de publicação variaram de 2017 a 2020, dentro do período dos últimos dez anos. Esses estudos foram conduzidos em diferentes países, incluindo Holanda, Estados Unidos, e Austrália. Dentre as metodologias, tem-se Estudo de Coorte, Estudo Clínico Randomizado e Controlado por Placebo, Retrospectivo, do tipo "Mirror-image", e Ensaio Clínico de Fase III. Conclusão: Os resultados foram divergentes quanto à eficácia e eventos adversos da cannabis e/ou seus derivados, em que a maioria relatou boa tolerabilidade e considerável eficácia na analgesia e redução das doses de opioides, e melhora da qualidade de vida. Considerações finais: É necessário ainda uma compreensão mais aprofundada, melhor esclarecimento acerca dos mecanismos de ação, otimização das formulações, e estabelecimento de protocolos terapêuticos padronizados
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    Principais complicações e desfechos na intubação orotraqueal: uma revisão de literatura.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Ricardo Haupenthal Júnior; Any Kelly Gomes de Lima.
    Resumo : Introdução: A intubação endotraqueal é um procedimento amplamente realizado em Prontos Socorros e Unidades de Terapia Intensiva, sendo indicada em pacientes críticos com a possibilidade de perda de via aérea. Devido ao fato de ser um procedimento complexo e possuir muitas variáveis, sua técnica pode estar sujeita a falhas e desencadear variados desfechos e situações. Dessa forma, a problemática das complicações decorrentes desse procedimento, passa a ser uma temática bastante rica para o desenvolvimento de uma Revisão Narrativa de Literatura. Objetivo: Analisar, a partir da literatura científica, quais as principais complicações e desfechos na intubação orotraqueal. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo Revisão Narrativa de Literatura tendo como base a análise de artigos publicados entre 2013 e 2023. As informações foram coletadas através de bancos de dados, Scientific Eletronic Library Online (SciELO), U.S. National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), e também com o Google Acadêmico. Resultados: A partir do uso dos descritores foi encontrado um total de 28 resultados, sendo que, 12 destes foram excluídos após a leitura do título e resumo. Após a leitura completa dos artigos restantes, 8 foram descartados por não satisfazerem o objetivo da pesquisa. Finalmente, 8 artigos foram incluídos no estudo. Conclusão: Os fatores idade e tempo prolongado de intubação endotraqueal são considerados os maiores preditores de disfagia e complicações durante o período de extubação.
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    Episiotomia: o contraponto do parto humanizado.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Jeieli Araújo Soares Cardozo.; Maria Lidiany Tributino de Sousa.
    Resumo : O presente trabalho enfoca o procedimento denominado episiotomia, que consiste em um corte feito na região do períneo da parturiente com a finalidade de alargar o canal vaginal na fase de expulsão, facilitando a saída do bebê. No entanto, estudos recentes apontam que essa prática tem trazido mais prejuízos para a mulher parturiente do que benefícios, aumentando o risco de infecção, incontinência urinária, sensação de dor no pós-parto e também dificuldades no retorno da atividade sexual. Destaca-se que há escassez de trabalhos sobre a episiotomia pela perspectiva feminina. Destarte, este estudo tem como objetivo compreender as repercussões emocionais e fisiológicas da episiotomia para a mulher em uma maternidade pública do Oeste baiano a partir de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratório e analítico. Foram feitas entrevistas semiestruturadas e individuais com quinze mulheres, maiores de 18 anos, que foram episiotomizadas em pelo menos um parto normal. Para caracterizar o perfil sociodemográfico das entrevistadas, foram utilizadas as seguintes variáveis: faixa etária, raça/cor, profissão, grau de instrução, renda mensal e o histórico obstétrico. A maioria das entrevistadas apresentou carência de conhecimento relacionado à episiotomia, realizada sem informação e sem o consentimento. O procedimento pôde gerar grandes repercussões emocionais e psicológicas sobre a mulher, como ansiedade, dispareunia, até mesmo traumas decorrentes da experiência. Foram relatadas também complicações, entre as quais merecem destaque o comprometimento ou a perda do prazer sexual e a preocupação com a estética da genitália. A busca por um equilíbrio entre a segurança obstétrica e o respeito à autonomia da mulher deve ser incessante. É essencial ampliar as pesquisas sobre a utilização criteriosa da episiotomia, levando em consideração os possíveis riscos e desconfortos enfrentados pelas mulheres submetidas a esse procedimento, com o objetivo de tornar o parto normal o mais humanizado possível.
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    Além do parto: uma análise bioética do protagonismo de parturientes.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Anne Caroline da Cruz Pereira; Tânia Aparecida Kuhnen
    Resumo : A assistência pré-natal deveria ser o momento responsável por empoderar e fornecer amparo para execução da autonomia reprodutiva feminina. Essa assistência à saúde da mulher faz parte de um conjunto de direitos humanos sexuais e reprodutivos, geridos por diretrizes que buscam garantir atendimento humanístico. Porém, a institucionalização do parto trouxe alguns impactos negativos na vida da parturiente, envolvendo a medicalização da assistência ao parto, com altas taxas de intervenções desnecessárias, o que tornou o ato de parir, uma experiência frustrante para muitas mulheres, fazendo com que elas não se enxerguem como protagonistas do próprio parto. O trabalho teve como objetivo compreender a experiência de protagonismo das mulheres durante o processo do parto em meio a atuação das equipes de saúde. Através de revisão bibliográfica de artigos científicos, compreendidos entre o período de 2021 e 2023; e documental. Analisando subjetivamente, os fenômenos que podem impactar, positiva e negativamente no protagonismo de parturientes. Os resultados obtidos indicam que às parturientes, muitas vezes, não é assegurado o protagonismo no parto e três fatores desempenham um papel crucial na transformação da experiência das parturientes, permitindo que elas assumam um papel mais ativo no processo, a saber, a importância de um pré-natal de qualidade, a necessidade de atualização nos cuidados obstétricos, evitando o uso de técnicas ultrapassadas, e o papel de apoio e acolhimento, da equipe médica e dos acompanhantes. Estes elementos emergem como impulsionadores essenciais para promover o protagonismo das parturientes.
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    Fatores associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em médicos Ginecologistas e Obstetras: uma revisão de literatura.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Maria Eduarda dos Anjos Sampaio e Silva.; Bruno Klecius Andrade Teles.
    Resumo : A Síndrome de Burnout (SB) é uma síndrome psicológica caracterizada como uma reação do organismo a um estresse crônico relacionado ao trabalho, composta pelo tripé exaustão emocional, despersonalização e falta de realização profissional. Nesse contexto, o trabalho em saúde apresenta-se com uma grande suscetibilidade para provocar Síndrome de Burnout em profissionais da área, em diferentes especialidades. À vista disso, médicos ginecologistas e obstetras (GO), devido às particularidades do trabalho nessa especialidade, acabam por vivenciarem situações estressoras capazes de conferir-lhes vulnerabilidade ao desenvolvimento da SB. O presente estudo analisou o que diz a literatura científica acerca dos fatores associados à SB em médicos ginecologistas e obstetras, através de uma revisão integrativa da literatura, com pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), United States National Library of Medicine (PubMed) e Base Virtual em Saúde (BVS). Diante da sumarização dos estudos selecionados para análise, é perceptível que, apesar do burnout ser um achado comum entre profissionais de saúde, existem aspectos específicos que conferem à especialidade em GO uma vulnerabilidade relevante e sua prevlência está associada a fatores inerentes à prática da profissão e a determinantes sociais da saúde dentro desse contexto. Dentre esses, destacam-se a falta de autonomia sobre a gestão dos horários, a existência de comorbidades psiquiátricas associadas, atividades burocráticas, o esgotamento durante o período de residência médica e os impactos trazidos por situações adversas, como a pandemia.
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    A Libras na formação do médico: Percepções dos acadêmicos de Medicina da UFOB.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Lucas Emanuel Pinheiro Barbosa; Claudemir Teixeira
    Resumo : Estima-se no Brasil que cerca de 9,8 milhões de pessoas possuam alguma deficiência auditiva, sendo que, destes, mais de 2 milhões possuem um déficit severo. Por ser uma minoria linguística que por muito tempo sofreu exclusão, a comunidade surda sofre com os desafios acerca da comunicação no atendimento à saúde, estes que podem ser evitados com iniciativas educacionais na formação médica. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a percepção dos estudantes do curso de medicina da Universidade Federal do Oeste da Bahia sobre a Língua Brasileira de Sinais, no intuito de compreender de que forma os estudantes entendem a importância da língua no atendimento médico. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória, de caráter analítico e qualitativo, utilizando o método da Análise de Conteúdo de Bardin, incluindo estudantes de medicina que estivessem cursando o componente curricular de Libras ofertado na Universidade Federal do Oeste da Bahia. A coleta de dados foi feita por meio de dois formulários online adaptados no Google Formulários, em dois momentos, com três seções: a primeira sobre o perfil acadêmico, a segunda relacionada à pessoa surda e a terceira sobre a disciplina optativa ofertada para o curso. Os dados de caráter dissertativo foram analisados e categorizados por meio do método de Bardin, contabilizando um total de três categorias de análise: 1) Comunicação com a pessoa surda fora e dentro do consultório; 2) Percepções sobre o contexto profissional, pessoal e a pessoa surda; e 3) Percepções quanto ao aprendizado e à grade curricular. Com base nisso, foi possível observar que os estudantes em sua maioria, antes de cursar a disciplina, desconhecem a dimensão da importância que a comunicação em Libras pode lhes proporcionar para o atendimento ao paciente surdo, entretanto, a experiência singular oferecida pela disciplina de Libras permitiu aos estudantes desenvolver noções mais sólidas acerca da inclusão e das necessidades da comunidade surda.
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    A relação entre a feminilização da força de trabalho no setor de saúde e a Síndrome de Burnout.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Carolaine Rocha dos Santos; Bruno Klecius Andrade Teles
    Resumo : Introdução: Nos dias atuais as mulheres são a principal força de trabalho no setor de saúde. Contudo, apesar da taxa de profissionais do sexo feminino neste setor, as condições de trabalho ainda permanecem precarizadas e flexibilizadas. Assim, um crescente corpo de evidências empíricas mostra que o contexto laboral pode se configurar como potencial fator estressor e resultar no desenvolvimento de patologias crônicas de ordem psicossocial, especialmente da Síndrome de Burnout. Portanto, este trabalho visa analisar, o que diz a literatura científica, acerca da relação entre a feminilização da força de trabalho no setor saúde e a Síndrome de Burnout. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa conforme recomendações metodológicas da declaração PRISMA, mediante a análise dos artigos publicados nas línguas inglesa e portuguesa, entre o período de 2017 a 2022, nas bases de dados: SciELO (Scientific Electronic Library Online), Portal de periódicos da CAPES, LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde) e PubMed (Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). Os descritores utilizados para a busca foram “Esgotamento Profissional”, “Profissionais de Saúde” e “Saúde Feminina” em português-BR e “Professional Burnout”, “Health Care Professionals” e “Women’s Health” em inglês, extraídos dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados: Foram identificados 1146 artigos e após o processo de seleção dos estudos, 11 artigos foram incluídos na presente revisão, com a maior parte dos estudos selecionados pertencendo aos anos de 2021 e 2022. A abordagem quantitativa foi empregada no delineamento metodológico de todos os artigos selecionados. O instrumento mais utilizado para a avaliação da Síndrome de Burnout nos profissionais de saúde foi o Maslach Burnout Inventory e as taxas de prevalência da Síndrome de Burnout variaram entre 27% a 71% para profissionais de saúde do sexo feminino. O gênero feminino se relacionou à Síndrome de Burnout em grande parte dos estudos. Conclusão: Foi identificada grande variação da prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais de saúde do sexo feminino. Os fatores mais relacionados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em trabalhadoras da saúde foram a dupla jornada de trabalho e a carga de trabalho excessiva.
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    Efeitos Vasculares da Sobrecarga de Frutose – uma revisão integrativa.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Débora Moraes Angulo; Camila Almenara Cruz Pereira.
    Resumo : O consumo de frutose tem crescido de forma significativa desde a introdução do xarope de milho de alta frutose (HFCS) na indústria alimentícia, em especial em bebidas açucaradas artificialmente (SSB). Essa alta ingesta de frutose tem sido associada a alterações cardiometabólicas, como hipertensão arterial sistêmica, resistência à insulina, obesidade e síndrome metabólica. É sabido que o metabolismo da frutose diverge da glicose em algumas etapas limitantes, de modo que a metabolização robusta daquela gera produtos que são danosos aos vasos sanguíneos. No entanto, os mecanismos pelos quais a sobrecarga da frutose pode danificar os vasos sanguíneos, bem como as doses e o tempo de exposição necessários para que esse dano ocorra, ainda é uma temática que não encontra consenso na literatura. Assim, esta revisão visa elucidar os efeitos do alto consumo desse monossacarídeo sobre os vasos sanguíneos. Trata-se de uma revisão interativa de artigos que avaliaram os efeitos vasculares do consumo excessivo de frutose em humanos, na qual foram utilizadas as bases de dados PubMed, Lilacs, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados na busca foram (“blood vessels” OR “vascular function” OR “arteries” OR “veins”) AND (“fructose” OR “SSB”). A busca resultou em 208 artigos, dos quais, após empregados critérios de exclusão e inclusão, foram incluídos 8 artigos. Os estudos analisaram parâmetros antropométricos, parâmetros metabólicos, pressão arterial, diâmetro arterial, reatividade vascular, velocidade de fluxo sanguíneo, grau de aterosclerose e hábitos de vida. Os resultados desta revisão inferiram que consumo excessivo de frutose, a curto prazo, pode aumentar a reatividade vascular, provocando aumento da resistência vascular, e está relacionado ao aumento de doenças relacionadas ao risco cardiovascular.
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    Comparação entre os antissépticos cirúrgicos povidona-iodo e clorexidina e sua influência na quantidade de infecções no pós cirúrgico : revisão integrativa
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Adrielle Maimone Pereira Santos; Mario Alberto dos Santos
    Resumo : INTRODUÇÃO: As infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) tem um grande destaque dentre as doenças intra-hospitalares que mais acometem pacientes no mundo. Dessa forma, garantir a higienização adequada da pele do paciente, com o melhor antimicrobiano, é essencial para que haja diminuição significativa na contagem de contaminantes, com a redução na quantidade de infecções no pós-cirúrgico. OBJETIVO: Estudar a relação direta entre os diferentes tipos de antissépticos usados no perioperatório e o número de ocorrências de infecções no pós-cirúrgico. METODOLOGIA: realizar revisão integrativa, a partir de materiais bibliográficos disponíveis virtualmente em sites de busca, sendo estes: PubMed (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed); Scielo (http://www.SciELO.org/php/index.php); ELSEVIER (elsevier.com)); Web Of Science (Clarivate). Será utilizado o operador booleano “AND” em ambos os termos de pesquisa. RESULTADOS: Os resultados obtidos nessa revisão integrativa de literatura explicitaram que não há diferenças estatísticas relevantes que comprovem a superioridade de um antisséptico em relação ao outro no que tange à incidência das ISC. CONCLUSÃO: Dada a importância clinico-cirúrgica do tema, viu-se que tanto as formulações antissépticas com clorexidina quanto as formulações com povidona-iodo são seguras e capazes de reduzir as chances de ISC nas diferentes modalidades de cirurgias – limpas, potencialmente contaminadas e contaminadas. Além disso, mais estudos que utilizem ambos antissépticos em associação são necessários para que novas formulações mais eficazes sejam criadas e utilizadas no futuro.
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    A influência do hipotireoidismo subclínico no perfil lipídico de crianças: uma revisão integrativa.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Pedro Augusto Fonseca Dias.; Camila Almenara Cruz Pereira
    Resumo : Os hormônios tireoidianos atuam no metabolismo do organismo, inclusive, regulando o metabolismo lipídico, o que explica a dislipidemia associada a redução dos níveis séricos desses hormônios. O hipotireoidismo subclínico é caracterizado por níveis séricos normais desses hormônios, mas aumento de TSH, e também parece estar associado a alterações no perfil lipídico. Por ser uma disfunção mais prevalente em adultos, os efeitos do hipotireoidismo subclínico em crianças são pouco discutidos, seja num contexto geral, ou mais focado no metabolismo lipídico. Essa discussão se torna relevante uma vez que nesta idade já se observa o início do desenvolvimento de acometimentos decorrentes da dislipidemia, como a aterosclerose. Esta revisão integrativa tem como objetivo elucidar as possíveis alterações no perfil lipídico de crianças diagnosticadas com hipotireoidismo subclínico. Com a finalidade de atingir tal objetivo, foram selecionados artigos dos últimos 10 anos nas plataformas Scientific Eletronic Library Online (Scielo), LILACS e PubMed utilizando os descritores "subclinical hypothyroidism" “cholesterol” “children”. Foram encontrados na pesquisa 70 artigos, aos quais 19 foram excluídos como duplicatas. Ademais, 46 pesquisas foram descartadas por não se enquadrarem nos critérios de inclusão, restando 5 artigos para constarem na revisão. Os resultados deste estudo demonstraram que, ainda não existe um consenso na literatura a respeito das alterações do perfil lipídico em crianças diagnosticadas com hipotireoidismo subclínico evidenciando a necessidade da realização de mais pesquisas sobre a temática.
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    Contracepção de emergência em vítimas de violência sexual: uma revisão sobre os fatores limitantes e determinantes de sucesso.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Lucas Carlos de Almeida.; Márcia Regina de Oliveira Pedroso.
    Resumo : Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1 a cada 3 mulheres no mundo irão sofrer violência sexual e/ou física durante a vida. A agressão sexual contra à mulher é uma das manifestações da violência de gênero mais persistentes, a qual atravessa períodos históricos, fronteiras nacionais e permeia diferentes culturas, independendo da classe social, raça, etnia ou religião. Um dos desdobramentos da agressão sexual contra a mulher é a gravidez indesejada, para a qual a contracepção de emergência é uma opção eficaz, podendo ser realizada até 120 horas após o ato. Sabe-se que diferentes tipos de violência sexual resultam em diferentes tipos de abordagens terapêuticas, porém o uso da contracepção de emergência possui o mesmo objetivo em todos os casos: evitar uma gravidez indesejada e a contaminação por uma infecção sexualmente transmissível. Objetivo: Analisar os fatores determinantes e limitantes do acesso de vítimas de violência sexual a contracepção de emergência nos serviços de saúde. Métodos: Trata-se de uma Revisão da Literatura, o qual fez uso do Sistema PICo para elaboração da temática. Foram utilizadas como plataformas de busca o PubMed e a BVS, associados a termos selecionados a partir do DeCS/MeSH. Resultados: A partir dos métodos aplicados foram selecionados três artigos para a revisão. Como fatores limitantes para o uso da CE relacionados à vítima foram encontrados a dificuldade e a falta de conhecimento para buscar o atendimento e a relação de dependência com o agressor. Com relação aos serviços de saúde, foram encontrados como entraves a falta de abastecimentos dos serviços de saúde, a falta de preparo dos profissionais de saúde e a falta de conhecimento ao longo da formação de profissionais na área da saúde. Conclusão: A CE é um recurso de saúde pública que possibilita que vítimas de violência sexual tenham autonomia sobre seus direitos reprodutivos. A identificação e a superação dos entraves para o seu acesso possibilitam estabelecer políticas públicas mais efetivas para o acompanhamento dessas mulheres.
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    Padrão sintomatológico da Neutoxoplasmose em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) : uma revisão da literatura
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Rubem Gabriel Freitas dos Santos; Luis Fernando Reis
    Resumo : Introdução: Com mais de 33 milhões de pessoas vivendo em todo o planeta com o vírus do HIV, o assunto se torna um problema se saúde pública a nível global. As complicações decorrentes do HIV por consequência tornam-se também, fator crucial na qualidade de vida de uma população. Dentre as principais complicações tem-se a Neurotoxoplasmose como a infecção oportunista mais presentes em pacientes HIV positivo e com AIDS em curso sem tratamento adequado. Metodologia: Foi realizada uma busca nas principais bases de dados como PubMed, Scielo e Google Scholar. A tabulação de dados dos artigos selecionados após a perícia pelos critérios de inclusão e exclusão do estudo foi feito por meio de planilha eletrônica elaborada no aplicativo Microsoft Excel. Resultados: Com 403 pacientes avaliados, de 11 diferentes estudos, pode-se perceber um padrão sintomatológico comum aos pacientes consistindo em uma trinca principal de sintomas baseados em hemiparesia, cefaleia e convulsões, ressaltando assim a tendencia de padrões comuns entres os pacientes acometidos e uma alta frequência dos quadros sintomatológicos.
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    A prevalência da endocardite infecciosa em pacientes com doença renal crônica que realizam hemodiálise: uma revisão integrativa
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Ítalo de Carvalho Barbosa; Carlos Eduardo Lins Franca Piau
    Resumo : Introdução: A endocardite infecciosa (EI) é uma doença potencialmente letal, se não descoberta precocemente, e que deve ser adequadamente tratada com antimicrobianos sensíveis e, se necessária, associado com cirurgia. Ao longo dos anos, por mais que cuidados de saúde tenham evoluído exponencialmente, a incidência da EI não se alterou ao longo do tempo. Fato esse que pode ser explicado pela alteração dos principais fatores de risco para ao aparecimento da EI. A doença cardíaca reumática que era o fator de risco mais prevalente, foi substituída lentamente, principalmente em países desenvolvidos, por portadores de próteses intravasculares, idosos com escleroses valvular, usuários de drogas intravenosas e pacientes em hemodiálise. Dessa forma, estudos sobre a epidemiologia da endocardite infecciosa em clínicas de hemodiálise se tornam importantes, tanto para o estabelecimento de melhores protocolos de atendimento aos pacientes, quanto para o encaminhamento de verbas públicas para esse possível problema. Objetivo: Estudar a relação entre o número de pacientes com Endocardite Infecciosa e pacientes com doença renal crônica que realizam hemodiálise. Métodos: Realizar revisão integrativa, a partir de materiais bibliográficos, disponíveis virtualmente, sendo esses: PubMed, Scielo, Biblioteca virtual de saúde (BVS). Resultados: A partir dos artigos selecionados, constatou-se uma tendência consistente que aponta para uma maior incidência de endocardite infecciosa em pacientes com Doença Renal Crônica submetidos à hemodiálise, fornecendo uma base sólida para a compreensão dessa condição clínica específica. Conclusão: Por meio do presente estudo de revisão integrativa da literatura, emerge uma clara e consistente correlação entre a Doença Renal Crônica, particularmente em pacientes submetidos à hemodiálise, e a incidência acentuada de endocardite infecciosa (EI).
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    A relação entre a microbiota intestinal e a depressão em população adulta: uma revisão integrativa
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Eduardo Davyd de Oliveira Silva; Camila Almenara Cruz Pereira.
    Resumo : A depressão compreende uma gama de transtornos depressivos que possuem como sintoma guia o humor depressivo e a anedonia, impactando as atividades cotidianas daqueles acometidos com o quadro. Por tratar-se de um transtorno multifatorial, pesquisas levantaram a hipótese de que dentre os fatores relacionados, a regulação do eixo intestino-cérebro e seus mecanismos associados à microbiota intestinal poderiam constituir papeis de extrema relevância na incidência, recorrência, sintomatologia e gravidade dos quadros depressivos. Assim, o presente estudo visa sintetizar, por meio de revisão integrativa, os conhecimentos científicos publicados que versem com a temática, através da pesquisa de artigos na plataforma PubMed e SciELO, utilizando-se os termos “depressão”, “microbiota gastrointestinal”, “depression”, “depressive disorder” e “gut microbiota”. Foram incluídos artigos publicados entre 2018 e 2022, em língua portuguesa ou inglesa, com estudos em população humana adulta e que estivessem disponíveis gratuitamente na íntegra contendo os descritores em seu título e/ou resumo. Foram excluídos artigos de revisão e aqueles que não versassem da temática. Identificaram-se 938 artigos, dos quais 10 foram analisados após o processo de aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Tais estudos avaliaram, entre indivíduos com e sem quadros depressivos, alterações de composição e diversidades da microbiota intestinal, de citocinas e marcadores gastrointestinais, de quadros infecciosos, do uso de psicofármacos e antibióticos, bem como o uso de probióticos como terapia adjuvante na depressão. Através dessa revisão, observou-se que as interações entre microbiota intestinal e depressão se dão de forma bidirecional. Indivíduos deprimidos apresentam alterações de composição de microbiota intestinal, assim como aumento de citocinas e marcadores inflamatórios, além disso fatores como quadros infecciosos e uso prolongado de antibióticos podem estar envolvidos com o desenvolvimento ou agravo de quadros depressivos, e o uso de probióticos nesse contexto, embora tenha apresentado bons resultados, não diferiram em resultado do uso de placebo. Dessa forma, ressalta-se que são necessários mais estudos a posteriori, para que a compreensão detalhada dos mecanismos envolvendo a microbiota intestinal e a depressão seja possível com maior acurácia.
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    Pacientes diagnosticadas com pré-eclâmpsia e eclâmpsia: a relação entre assistência pré-natal, complicações e mortalidade materna.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Luiz Eduardo Oliveira França; Fabiany Romeiro de Burghgrave.
    Resumo : Este estudo abordou um importante problema de saúde materna em todo o mundo: a pré-eclâmpsia (PE). Considerada a condição clínica mais importante entre as que se manifestam ou se agravam durante a evolução do ciclo gravídico-puerperal. A pré-eclâmpsia é uma síndrome responsável pela maior taxa de mortalidade materna quando em suas formas graves, como eclâmpsia e síndrome HELLP. Estima-se que cerca de 3,0% e 5,0% das gestações, podem ser acometidas por essa doença. Sendo especificamente para o Brasil, a incidência de 1,5% para PE e 0,6% para eclâmpsia (FEBRASGO, 2017). O DATASUS aponta que as condições clínicas como a hipertensão, a hemorragia e as doenças do sistema circulatório são as principais causas de óbitos maternos no Brasil, entre os anos de 2010 e 2017, com uma maior frequência relacionada às complicações hipertensivas (MESQUITA et al., 2022). O objetivo central deste estudo é apresentar os principais conceitos sobre pré-eclâmpsia, no que tange a melhor assistência ao pré-natal da gestante, tratamento da hipertensão e o manejo terapêutico em relação às complicações, diminuindo os riscos de mortalidade materna. Os objetivos específicos, envolvem abordar as complicações gestacionais provenientes da hipertensão gestacional; explanar as principais causas que levam à mortalidade materna em casos de PE; apresentar o manejo terapêutico eficaz para a identificação precoce e para o tratamento dos casos diagnosticado como PE; e pontuar como é possível melhorar a assistência ao pré-natal das gestantes que possuem fatores de risco associados ao desenvolvimento da PE. O presente estudo será realizado através de uma profunda pesquisa bibliográfica, utilizando-se do método qualitativo e exploratório, fazendo uso de artigos científicos e livros, à luz das pesquisas mais recentes sobre a temática, nas bases de dados nacionais e internacionais. Conclui-se que a existência do manejo terapêutico adequado, principalmente o utilizado na atenção primária, é comprovada a influência no melhor prognóstico e na diminuição dos índices de mortalidade das pacientes diagnosticadas com PE e eclâmpsia.
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    Perfil Epidemiológico dos Pacientes Diabéticos Tipo 2 (DM2) na Mesorregião do Extremo Oeste Baiano.
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Maciel Santos Oliveira Alves; Maria Cecilia Picinato
    Resumo : O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica não transmissível com proporções mundiais em número de casos. Seu acometimento encontra-se relacionado com fatores de risco, tal como o sobrepeso e a obesidade, o que representa um grande desafio para a saúde pública e a população em geral, uma vez que a enfermidade gera altos custos e interfere na qualidade de vida do paciente. Diante disso, esse estudo buscou reconhecer o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos pela diabetes mellitus tipo 2 (DM2) na mesorregião do extremo oeste baiano. Através de um estudo de delineamento do tipo transversal, foram coletados dados, provenientes de fichas de cadastro e acompanhamento de pacientes com complicações resultantes da DM2. A pesquisa obteve informações oriundas do Hospital Municipal Eurico Dutra e da Clínica Nefroeste, os quais se localizam na cidade de Barreiras Bahia. Os dados analisados são referentes aos pacientes diabéticos atendidos no período de janeiro de 2018 até agosto de 2023. Foi encontrado um quantitativo de 140 pacientes com a doença e a partir das informações analisadas estabeleceu-se uma correlação entre o perfil epidemiológico desses indivíduos com a incidência de DM2 e as complicações associadas com a enfermidade na população do Oeste da Bahia
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    Transtorno depressivo maior como resultante do abortamento espontâneo: uma revisão integrativa
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Luiza Carla dos Santos Maciel; Camila Almenara Cruz Pereira.
    Resumo : A depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes na atualidade, atuando diretamente no comportamento cotidiano e bem-estar do paciente. Com base em estudos epidemiológicos, sua prevalência é maior em mulheres. Perante a isso, ao associar com a obstetrícia, tem-se o aborto espontâneo como uma possível causa de desenvolvimento do transtorno depressivo em pacientes femininas. Esta revisão integrativa tem caráter descritivo e abordagem qualitativa com o objetivo de reunir informações sobre a ocorrência do transtorno depressivo maior após uma interrupção gestacional involuntária. Para atingir tal objetivo, foram selecionados artigos publicados entre 2018 e abril de 2023, nas plataformas: Scielo, LILACS, PubMed e Web of Science. A pesquisa foi guiada pelos descritores “Depression” e “Miscarriage” e o operador booleano AND entre os termos. A pesquisa também foi realizada em português. Foram encontrados 464 artigos, sendo que 156 foram excluídos como duplicatas. Após não se adequarem aos critérios de inclusão, 297 artigos foram excluídos, restando 10 artigos para compor a revisão. A depressão mostrou-se prevalente entre a mulheres que sofreram aborto, com maior impacto sobre mulheres negras, mais jovens e de baixa escolaridade. O acolhimento de familiares, amigos, companheiros e da equipe multiprofissional de saúde que atende a essas mulheres demonstrou-se importante para amenizar os sintomas depressivos.
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    Consumo abusivo de bebida alcoólica e a família: uma revisão integrativa da literatura
    (Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Mizael de Barros Tavares; Maria Lidiany Tributino de Sousa
    Resumo : O uso nocivo do álcool é uma doença crônica que afeta não somente a pessoa que faz uso compulsivo, mas os familiares, repercutindo em sobrecarga e sintomatologia depressiva de intensidade que varia de moderada a grave. No que tange a problemática do alcoolismo na família, pergunta-se de qual forma essa situação pode desencadear problemas psicossociais no familiar e quais as ações de cuidado em saúde? Esse trabalho objetiva analisar as produções científicas sobre os efeitos desencadeados na família de uma pessoa que sofre pelo uso compulsivo de álcool, bem como ações de cuidado em saúde ofertados a partir de uma revisão integrativa da literatura que permita sintetizar diversas artigos com o intuito de contribuir para o aprofundamento teórico do tema investigado. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando National Library of Medicine (PubMed/Medline), Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) como bases de dados para coleta que ocorreu entre fevereiro e agosto de 2023 e pelas quais foram selecionados 13 artigos, sistematizados em uma tabela com as informações centrais após a leitura exaustiva destes. Os artigos selecionados foram publicados, quase na sua totalidade, em 2020 e 2021, do total, 11 deles são publicações nacionais, e a natureza de estudos que mais prevalece são pesquisas descritivas de cunho exploratórios com abordagem qualitativa, fundamentadas na História Oral Temática. Como resultados foi possível concluir que a dependência de álcool é uma doença crônica que afeta e devasta não somente a pessoa que faz uso abusivo de álcool, mas também o seu núcleo familiar. Estando essas famílias expostas a situações de adversidades, vivendo um sofrimento psíquico, o que faz com que convivam com desafios diários como culpa, depressão, abandono social e ansiedade. Logo, não se deve apenas pensar no tratamento para a pessoa que sofre com esse uso, mas também para as pessoas que estão no convívio, pois a saúde desses familiares é de extrema importância para a promoção da saúde da pessoa adoecida.