Engenharia Civil
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Navegando Engenharia Civil por Autor "Juarez Hoppe Filho"
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- ItemAnálise comparativa da resistência à compressão de prova cilíndricos e peças pré-moldadas de concreto para pavimentação(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Michael de Lima Pedrosa; Juarez Hoppe FilhoRESUMO No trabalho de Xavier (2017), foi identificado que a resistência à compressão das peças pré-moldadas destinadas à pavimentação tiveram resultado inferior à dos corpos de prova cilíndricos para as mesmas relações água/cimento. Assim, despertou interesse em obter mais informações sobre esse comportamento, visando os efeitos das relações, altura/diâmetro e os diferentes formatos dos corpos de prova. Nesse trabalho, foi feita uma analise comparativa, da resistência à compressão entre as peças pré-moldadas de concreto destinadas à pavimentação e corpos de prova cilíndricos. Foram produzidos concretos, utilizando as relações água/cimento (a/c) iguais a 0,40, 0,50 e 0,60. Para realização dos ensaios foram moldados corpos de prova cilíndricos com relação altura/diâmetro (h/d) = 2,0 que, posteriormente foram cortadas para atingirem relação h/d = 1,0 e peças pré-moldadas de concreto. Em relação à resistência à compressão dos concretos foi observada uma perda de resistência nas peças pré-moldadas, quando comparadas aos corpos de prova cilíndricos, iguais foram identificados no trabalho de Xavier (2017). No entanto, os corpos de prova cilíndricos e as peças para pavimentação apresentaram valores de resistência à compressão superiores a 35,0 MPa, para algumas relações (a/c). Dessa forma, atingindo alguns dos requisitos estabelecidos pela NBR 9.781 – 2013 para condição de tráfego de pedestres, veículos leves e veículos comerciais de linha.
- ItemAvaliação de durabilidade de concreto armado de ponte sobre o rio Grande, na BR-242, no município de Barreiras-BA por métodos de ensaio não destrutivos.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Dayane Gomes de Vasconcelos; Juarez Hoppe Filho; Elier Pavón de la FéResumo : O objetivo deste estudo foi analisar a durabilidade do concreto armado de ponte sobre o Rio Grande, construída na década de 1960 pelo DNER, situada na BR-242, no perímetro urbano do município de Barreiras, Bahia. A inspeção parcial da estrutura foi realizada de forma visual e por meio de esclerometria, carbonatação e potencial de corrosão, sendo estes ensaios não destrutivos. O concreto dos elementos com mesma função estrutural apresentou homogeneidade de resistência à compressão estimada por esclerometria. O ensaio de carbonatação indicou que houve redução do pH até a armadura, indicando a despassivação das barras de aço. Um único ponto inspecionado apresentou região com reserva alcalina, representada pelo hidróxido de cálcio (portlandita), o que significa passivação da armadura. O ensaio de potencial de corrosão, em maior parte dos pontos analisados, representou probabilidade de corrosão intermediária, na iminência de se tornar alta, com predominância de potencial de corrosão na faixa de -200 a -256 mV. Os resultados gerados a partir de inspeção, indicam que, a ponte em estudo, necessita de reparos nos elementos verificados, em conjunto com novas inspeções de caráter específico, a fim de restabelecer a vida útil de serviço do sistema e, consequentemente, conferir adequada durabilidade ao concreto.
- ItemEmpacotamento de partículas em composições granulométricas de agregados miúdos : efeitos na consistência, resistência à compressão axial e porosidade de argamassas(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Camila Silva Rodrigues; Juarez Hoppe FilhoRESUMO Os agregados são materiais importantes na composição de concretos e argamassas não somente pela questão econômica (enchimento), mas também pelas suas características físicas que determinam o desempenho do material tanto no estado fresco quanto no estado endurecido. A variabilidade morfológica e dimensional dos grãos dos agregados, quando combinadas, possibilita a obtenção de um esqueleto granular compacto, apresentando uma máxima densidade de empacotamento, o que pode alterar as propriedades do concreto e das argamassas, além de contribuir para a redução do consumo de cimento. Dessa forma, para resultar em um bom empacotamento é primordial que as partículas apresentam uma boa interação entre si, o que normalmente não ocorre nas misturas de concreto produzidas na região do oeste da Bahia, pelo fato do agregado miúdo comercializado na região possuir deficiência de partículas superiores a 0,60 mm. A ausência destes grãos ocasionará descontinuidade na distribuição granulométrica quando da mistura com o agregado graúdo. Portanto há que se adequar a amplitude granulométrica do agregado miúdo regional, o que pode ser realizado por meio de composição com pó de brita. O presente trabalho tem por objetivo analisar o efeito do empacotamento de partículas em cinco composições granulométricas obtidas através de diferentes agregados miúdos, sendo eles: areia fina e pó de brita disponibilizados comercialmente na região de Barreiras-Ba, areia grossa, originária de Goiânia-GO, a qual foi fracionada por peneiramento com intuito de obter uma composição de distribuição granulométrica similar à determinada pelo modelo de Funk e Dinger (1992) e duas composições granulométricas obtidas pela mistura da areia fina e do pó de brita. A mistura de 45% de areia fina e 55% de pós de brita adequou a distribuição granulométrica aos limites da zona ótima preconizada na norma NBR 7.211: 2005. A mistura de 30% de areia fina e 70% de pó de brita foi concebida para a obtenção de máximo empacotamento conforme modelo de Funk e Dinger (1992). O modelo CPM (Compressible Packing Model) de De Larrard (1999) foi utilizado para determinação das densidades de empacotamento real e virtual de cada agregado miúdo estudado, enquanto a densidade de empacotamento experimental foi realizada em laboratório. Nas argamassas executadas com os diferentes agregados miúdos foram avaliadas a consistência, a resistência à compressão e porosidade até 28 dias de idade. Os resultados indicaram que a densidade de empacotamento não depende apenas da distribuição granulométrica, mas também da morfologia e textura superficial dos grãos. A fluidez das argamassas tende a aumentar quanto maior for o empacotamento das partículas. A resistência à compressão, de maneira geral, está relacionada ao empacotamento de partículas do agregado miúdo, apesar de discrepâncias terem sido observadas. O empacotamento de partículas pouco influenciou na variação da porosidade das argamassas ao longo do tempo
- ItemResistência à compressão e porosidade de argamassa com substituição parcial de cimento Portland por resíduo de cerâmica vermleha (RCV) e cina de casca de arroz (CCA)(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Rizia Lorane Gonçalves Rodrigues; Juarez Hoppe FilhoRESUMO A incorporação de adições minerais na composição do cimento Portland reduz o impacto ambiental causado pela indústria cimenteira e destina adequadamente resíduos de outros setores industriais, incentivando, dessa forma, as práticas sustentáveis na construção civil. O presente trabalho tem por objetivo avaliar o comportamento de misturas ternárias compostas por 70% de cimento Portland do tipo CP V- ARI, 20% de resíduo de cerâmica vermelha (RCV) e 10% de cinza de casca de arroz (CCA) utilizadas na execução de argamassas misturadas nas relações água/aglomerante 0,35; 0,45 e 0,55. Para tanto, utilizou-se uma amostra de RCV com diferentes finuras, obtidas da seguinte forma: moagem em equipamento de abrasão Los Angeles durante 3,5 horas (RCV moído) e peneiramento em abertura de malha de 75µm da amostra previamente moída (RCV peneirado). As argamassas foram submetidas aos ensaios de resistência à compressão axial e porosidade. A evolução do comportamento mecânico e da porosidade foi acompanhada ao longo de 56 dias. Também foi avaliada a pozolanicidade das composições cimentícias por meio do ensaio Fratini. Os resultados do ensaio de resistência à compressão foram semelhantes, aos 56 dias, entre a argamassa de referência, composta somente por cimento CP V – ARI e as argamassas contendo RCV e CCA, independente da relação água/aglomerante de mistura. Nas idades de 7 e 28 dias, a resistência à compressão das argamassas contendo RCV e CCA, moldadas nas relações água/aglomerante 0,45 e 0,55, apresentaram decréscimo em comparação à argamassa de referência. O mesmo não ocorreu para a relação água/aglomerante 0,35. As porosidades das argamassas contendo RCV (moída ou peneirada) e CCA ao longo do tempo foram similares às observadas na argamassa de referência, quando da moldagem na relação água/aglomerante 0,35. Para as relações água/aglomerante 0,45 e 0,55, as argamassas contendo RCV (moído ou peneirado) e CCA apresentaram porosidades maiores que as observadas na argamassa de referência. Apesar da finura não ter influenciado significativamente nos resultados de resistência à compressão e porosidade, o ensaio de pozolanicidade (Fratini) indicou que a maior finura do RCV propiciou maior teor de cal fixado por atividade pozolânica.