Métodos não farmacológicos para controle da dor de parturientes
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Data
2025
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Editor
Universidade Federal do Oeste da Bahia
Resumo
Resumo : Introdução: O parto vaginal ainda se encontra em segundo plano em relação à escolha
da via de nascimento quando comparado à cesárea, cujos índices crescem com o
passar dos anos. O Brasil ocupa o segundo lugar entre os cinco países que mais
realizam esse procedimento cirúrgico no mundo, esse dado gera preocupação, já que,
apesar de apresentar desfechos positivos se bem indicada, a cesariana traz consigo
uma coletânea de ônus em relação ao binômio mãe-feto. Nesse contexto, como forma
de aliviar as dores do parto, que são um dos motivos da escolha da cesariana eletiva
por boa parte das parturientes, demonstra-se a importância dos métodos não
farmacológicos (MNFs) para controle da dor nesse momento. Essas ferramentas têm
potencial de incentivo ao parto vaginal, conferindo segurança e autonomia para essas
mulheres e humanizando esse acontecimento crítico. Objetivo: elaborar uma revisão
integrativa para análise das características e impactos dos métodos não
farmacológicos em relação ao alívio da dor do parto. Metodologia: síntese dos
principais artigos, publicados de 2012 a 2022 e obtidos com a busca da literatura na
base de dados PubMed no idioma inglês. Resultados: foram selecionados 21 artigos
que avaliaram 10 MNFs diferentes com relação ao alívio da dor intraparto, com a
predominância do método massagem e com uma amostra total de 4752 parturientes.
Dentre os artigos que abordaram a dor por meio da escala visual analógica, 93,3%
pontuaram que houve diferença estatisticamente significativa em favor dos MNFs.
Além da dor, o tempo total de parto, ansiedade e uso de peridural também foram
observados em alguns trabalhos. Conclusão: Os não-fármacos são, em geral,
métodos de baixo custo e seguros para uso durante a parturição e constituem
importante alternativa na redução da dor intraparto, já que também contribuem
positivamente para um desfecho menos traumático e mais satisfatório para a
parturiente, além de reduzirem consistentemente os escores de ansiedade e estresse
durante esse importante momento.
Descrição
Palavras-chave
Humanização do parto, Hidroterapia do parto, Analgesia por acupuntura
Citação
ARAGÃO, Estéfanne Vitória Matos; MORAES, Izabela Barbosa (Orientadora). Métodos não farmacológicos para controle da dor de parturientes. Barreiras, BA, 2022. 51 p.:il. Monografia (Graduação) – Bacharelado em Medicina. Universidade Federal do Oeste da Bahia. Centro das Ciências Biológicas e da Saúde. Barreiras, BA, 2022.