CCBS - Centro das Ciências Biológicas e da Saúde
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- ItemA influência da depressão na efetividade da reabilitação motora pós-AVC.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Arthur Henrique Cotrim Costa de Souza; Márcia Regina de Oliveira PedrosoResumo : Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem se consolidado entre as três maiores causas de mortalidade e a maior razão para incapacidade em adultos no mundo. Após estes eventos, grande parte dos sobreviventes são submetidos ao tratamento de reabilitação após a alta hospitalar, visando o retorno às atividades diárias e superação das limitações de mobilidade e comunicação. Entretanto, alguns fatores podem estar envolvidos com um mau prognóstico e baixa eficácia da reabilitação em determinados casos, como a depressão. Objetivo: Analisar a relação da depressão com a efetividade da reabilitação motora após o AVC. Métodos: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura através da análise de artigos publicados entre os anos de 2018 e 2022 nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs. Resultados: Foi encontrado um total de 18 resultados a partir do uso dos descritores, sendo que, destes, 9 foram excluídos após a leitura dos títulos e 1 por estar duplicado. Após a leitura completa dos 8 artigos restantes, 2 deles foram descartados por não se relacionarem ao objetivo desta pesquisa. Por fim, 6 artigos foram incluídos no estudo, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Conclusão: Os sintomas depressivos exercem uma influência negativa sobre o processo de reabilitação motora do paciente pós-AVC e, por isso, devem ser rastreados e atenuados de forma precoce, uma vez que têm potencial tanto para retardar resultados do tratamento, como reduzir a eficiência do processo.
- ItemA influência da farmacoterapia na adesão a psicoterapia e ao acompanhamento psiquiátrico de indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada e/ou transtorno depressivo maior: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Lorena Celeste Donatti; Marcia Regina De Oliveira Pedroso.Resumo : O transtorno de ansiedade generalizada e o transtorno depressivo maior são patologias mentais com prevalências importantes na população e afetam de maneira prejudicial a vida do indivíduo acometido, impactando todo seu funcionamento biopsicossocial. Além disso, são doenças que exigem uma abordagem terapêutica muito diversa para alcançar a remissão completa dos sintomas e evitar a recidiva dos episódios, incluindo métodos medicamentosos que devem ser acompanhados e ajustados periodicamente, psicoterapia constante e mudanças nos hábitos de vida. Devido a essa terapia multidisciplinar e a aspectos próprios das doenças, existem dificuldades de adesão ao tratamento, especialmente quando se pensa na relação farmacoterapia versus psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico. O objetivo dessa revisão foi avaliar de que forma o tratamento farmacológico em pacientes com transtorno de ansiedade generalizado e/ou transtorno depressivo maior afeta a adesão a psicoterapia e o acompanhamento com o psiquiatra, para tanto, foi feita pesquisa nas bases de dados eletrônicas seguido aplicação dos critérios de elegibilidade gerando um total de seis artigos adequados a responder à questão da presente revisão integrativa. Os resultados trouxeram dados concordantes a respeito da farmacoterapia no acompanhamento psiquiátrico em que existiu uma relação direta da influência de um sobre o outro, já no que se referiu a farmacoterapia frente à psicoterapia houve uma discordância, pois dois artigos demonstraram existir influência e dois artigos indicaram não haver associação. A principal inferência é que existe uma deficiência em estudos atuais que abordem essas relações e, por isso, é necessário haver mais pesquisas nessa área.
- ItemA influência do hipotireoidismo subclínico no perfil lipídico de crianças: uma revisão integrativa.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Pedro Augusto Fonseca Dias.; Camila Almenara Cruz PereiraResumo : Os hormônios tireoidianos atuam no metabolismo do organismo, inclusive, regulando o metabolismo lipídico, o que explica a dislipidemia associada a redução dos níveis séricos desses hormônios. O hipotireoidismo subclínico é caracterizado por níveis séricos normais desses hormônios, mas aumento de TSH, e também parece estar associado a alterações no perfil lipídico. Por ser uma disfunção mais prevalente em adultos, os efeitos do hipotireoidismo subclínico em crianças são pouco discutidos, seja num contexto geral, ou mais focado no metabolismo lipídico. Essa discussão se torna relevante uma vez que nesta idade já se observa o início do desenvolvimento de acometimentos decorrentes da dislipidemia, como a aterosclerose. Esta revisão integrativa tem como objetivo elucidar as possíveis alterações no perfil lipídico de crianças diagnosticadas com hipotireoidismo subclínico. Com a finalidade de atingir tal objetivo, foram selecionados artigos dos últimos 10 anos nas plataformas Scientific Eletronic Library Online (Scielo), LILACS e PubMed utilizando os descritores "subclinical hypothyroidism" “cholesterol” “children”. Foram encontrados na pesquisa 70 artigos, aos quais 19 foram excluídos como duplicatas. Ademais, 46 pesquisas foram descartadas por não se enquadrarem nos critérios de inclusão, restando 5 artigos para constarem na revisão. Os resultados deste estudo demonstraram que, ainda não existe um consenso na literatura a respeito das alterações do perfil lipídico em crianças diagnosticadas com hipotireoidismo subclínico evidenciando a necessidade da realização de mais pesquisas sobre a temática.
- ItemA Libras na formação do médico: Percepções dos acadêmicos de Medicina da UFOB.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Lucas Emanuel Pinheiro Barbosa; Claudemir TeixeiraResumo : Estima-se no Brasil que cerca de 9,8 milhões de pessoas possuam alguma deficiência auditiva, sendo que, destes, mais de 2 milhões possuem um déficit severo. Por ser uma minoria linguística que por muito tempo sofreu exclusão, a comunidade surda sofre com os desafios acerca da comunicação no atendimento à saúde, estes que podem ser evitados com iniciativas educacionais na formação médica. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a percepção dos estudantes do curso de medicina da Universidade Federal do Oeste da Bahia sobre a Língua Brasileira de Sinais, no intuito de compreender de que forma os estudantes entendem a importância da língua no atendimento médico. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória, de caráter analítico e qualitativo, utilizando o método da Análise de Conteúdo de Bardin, incluindo estudantes de medicina que estivessem cursando o componente curricular de Libras ofertado na Universidade Federal do Oeste da Bahia. A coleta de dados foi feita por meio de dois formulários online adaptados no Google Formulários, em dois momentos, com três seções: a primeira sobre o perfil acadêmico, a segunda relacionada à pessoa surda e a terceira sobre a disciplina optativa ofertada para o curso. Os dados de caráter dissertativo foram analisados e categorizados por meio do método de Bardin, contabilizando um total de três categorias de análise: 1) Comunicação com a pessoa surda fora e dentro do consultório; 2) Percepções sobre o contexto profissional, pessoal e a pessoa surda; e 3) Percepções quanto ao aprendizado e à grade curricular. Com base nisso, foi possível observar que os estudantes em sua maioria, antes de cursar a disciplina, desconhecem a dimensão da importância que a comunicação em Libras pode lhes proporcionar para o atendimento ao paciente surdo, entretanto, a experiência singular oferecida pela disciplina de Libras permitiu aos estudantes desenvolver noções mais sólidas acerca da inclusão e das necessidades da comunidade surda.
- ItemA masculinidade e a saúde mental dos homens negros: uma revisão integrativa da literatura(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Douglas Pereira Mendes; Maria Lidiany Tributino de SousaResumo : A masculinidade hegemônica foi entendida como um padrão de práticas que possibilitou, além da dominação dos homens sobre as mulheres, um local de superioridade dessa para com outros padrões de masculinidades previamente excluídos a partir das normas de gênero atribuídas ao sexo biológico. Nesse contexto, e partindo do pressuposto de que além de generificados, somos racializados, temos ambos influenciando no processo de adoecimento homem, em especial na sua saúde mental. Dito isso, o presente trabalho tem como objetivo analisar as produções na literatura a respeito dos efeitos da masculinidade hegemônica na saúde mental dos homens negros. Trata de uma revisão integrativa da literatura, utilizando Scientific Electronic Library Online (SciELO) Web of Science, National Library of Medicine (PubMed/Medline) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) como bases de dados para coleta que ocorreu entre julho e outubro de 2022 e pelas quais foram selecionados 14 artigos, sistematizados em uma tabela com as informações centrais após a leitura exaustiva destes. Como resultados, os estudos concordam que para população de homens negros, os determinantes de saúde mental vão perpassar tanto pelos estresses cotidianos referentes à discriminação racial, quanto pelos padrões de masculinidade que vão ditar para além do papel de provedor, aspectos da hiperssexualização, da virilidade e da demonstração de força. Foram encontrados também relações entre os sofrimentos mentais e classe social pertencida, em que, ao determinar acesso a determinados serviços, pertencer a classes socais mais elevadas minimizam as frustações e angústias econômicas. Outros estudos incluídos puderam contemplar os aspectos referentes a sexualidade na medida em que imprimem a presença do estigma relacionado à orientação e à identificação sexual como predito de sofrimento mental maior. A partir disso, foi possível determinar uma relação com aspectos da raça como determinantes de sofrimento mental, porém pela escassez de literatura nacional, pôde-se inferir que há necessidade de uma maior discussão sobre como o acolhimento para esses homens pode passar a acontecer de forma condizente com suas realidades no intuito de minimizar os efeitos deletérios na saúde mental, considerando que padrões hegemônicos de masculinidade fazem parte tanto da complexa gênese do sofrimento de homens como também interferem nas formas de cuidado desse público.
- ItemA prevalência da endocardite infecciosa em pacientes com doença renal crônica que realizam hemodiálise: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Ítalo de Carvalho Barbosa; Carlos Eduardo Lins Franca PiauResumo : Introdução: A endocardite infecciosa (EI) é uma doença potencialmente letal, se não descoberta precocemente, e que deve ser adequadamente tratada com antimicrobianos sensíveis e, se necessária, associado com cirurgia. Ao longo dos anos, por mais que cuidados de saúde tenham evoluído exponencialmente, a incidência da EI não se alterou ao longo do tempo. Fato esse que pode ser explicado pela alteração dos principais fatores de risco para ao aparecimento da EI. A doença cardíaca reumática que era o fator de risco mais prevalente, foi substituída lentamente, principalmente em países desenvolvidos, por portadores de próteses intravasculares, idosos com escleroses valvular, usuários de drogas intravenosas e pacientes em hemodiálise. Dessa forma, estudos sobre a epidemiologia da endocardite infecciosa em clínicas de hemodiálise se tornam importantes, tanto para o estabelecimento de melhores protocolos de atendimento aos pacientes, quanto para o encaminhamento de verbas públicas para esse possível problema. Objetivo: Estudar a relação entre o número de pacientes com Endocardite Infecciosa e pacientes com doença renal crônica que realizam hemodiálise. Métodos: Realizar revisão integrativa, a partir de materiais bibliográficos, disponíveis virtualmente, sendo esses: PubMed, Scielo, Biblioteca virtual de saúde (BVS). Resultados: A partir dos artigos selecionados, constatou-se uma tendência consistente que aponta para uma maior incidência de endocardite infecciosa em pacientes com Doença Renal Crônica submetidos à hemodiálise, fornecendo uma base sólida para a compreensão dessa condição clínica específica. Conclusão: Por meio do presente estudo de revisão integrativa da literatura, emerge uma clara e consistente correlação entre a Doença Renal Crônica, particularmente em pacientes submetidos à hemodiálise, e a incidência acentuada de endocardite infecciosa (EI).
- ItemA relação entre a feminilização da força de trabalho no setor de saúde e a Síndrome de Burnout.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Carolaine Rocha dos Santos; Bruno Klecius Andrade TelesResumo : Introdução: Nos dias atuais as mulheres são a principal força de trabalho no setor de saúde. Contudo, apesar da taxa de profissionais do sexo feminino neste setor, as condições de trabalho ainda permanecem precarizadas e flexibilizadas. Assim, um crescente corpo de evidências empíricas mostra que o contexto laboral pode se configurar como potencial fator estressor e resultar no desenvolvimento de patologias crônicas de ordem psicossocial, especialmente da Síndrome de Burnout. Portanto, este trabalho visa analisar, o que diz a literatura científica, acerca da relação entre a feminilização da força de trabalho no setor saúde e a Síndrome de Burnout. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa conforme recomendações metodológicas da declaração PRISMA, mediante a análise dos artigos publicados nas línguas inglesa e portuguesa, entre o período de 2017 a 2022, nas bases de dados: SciELO (Scientific Electronic Library Online), Portal de periódicos da CAPES, LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde) e PubMed (Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). Os descritores utilizados para a busca foram “Esgotamento Profissional”, “Profissionais de Saúde” e “Saúde Feminina” em português-BR e “Professional Burnout”, “Health Care Professionals” e “Women’s Health” em inglês, extraídos dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados: Foram identificados 1146 artigos e após o processo de seleção dos estudos, 11 artigos foram incluídos na presente revisão, com a maior parte dos estudos selecionados pertencendo aos anos de 2021 e 2022. A abordagem quantitativa foi empregada no delineamento metodológico de todos os artigos selecionados. O instrumento mais utilizado para a avaliação da Síndrome de Burnout nos profissionais de saúde foi o Maslach Burnout Inventory e as taxas de prevalência da Síndrome de Burnout variaram entre 27% a 71% para profissionais de saúde do sexo feminino. O gênero feminino se relacionou à Síndrome de Burnout em grande parte dos estudos. Conclusão: Foi identificada grande variação da prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais de saúde do sexo feminino. Os fatores mais relacionados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em trabalhadoras da saúde foram a dupla jornada de trabalho e a carga de trabalho excessiva.
- ItemA relação entre a microbiota intestinal e a depressão em população adulta: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Eduardo Davyd de Oliveira Silva; Camila Almenara Cruz Pereira.Resumo : A depressão compreende uma gama de transtornos depressivos que possuem como sintoma guia o humor depressivo e a anedonia, impactando as atividades cotidianas daqueles acometidos com o quadro. Por tratar-se de um transtorno multifatorial, pesquisas levantaram a hipótese de que dentre os fatores relacionados, a regulação do eixo intestino-cérebro e seus mecanismos associados à microbiota intestinal poderiam constituir papeis de extrema relevância na incidência, recorrência, sintomatologia e gravidade dos quadros depressivos. Assim, o presente estudo visa sintetizar, por meio de revisão integrativa, os conhecimentos científicos publicados que versem com a temática, através da pesquisa de artigos na plataforma PubMed e SciELO, utilizando-se os termos “depressão”, “microbiota gastrointestinal”, “depression”, “depressive disorder” e “gut microbiota”. Foram incluídos artigos publicados entre 2018 e 2022, em língua portuguesa ou inglesa, com estudos em população humana adulta e que estivessem disponíveis gratuitamente na íntegra contendo os descritores em seu título e/ou resumo. Foram excluídos artigos de revisão e aqueles que não versassem da temática. Identificaram-se 938 artigos, dos quais 10 foram analisados após o processo de aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Tais estudos avaliaram, entre indivíduos com e sem quadros depressivos, alterações de composição e diversidades da microbiota intestinal, de citocinas e marcadores gastrointestinais, de quadros infecciosos, do uso de psicofármacos e antibióticos, bem como o uso de probióticos como terapia adjuvante na depressão. Através dessa revisão, observou-se que as interações entre microbiota intestinal e depressão se dão de forma bidirecional. Indivíduos deprimidos apresentam alterações de composição de microbiota intestinal, assim como aumento de citocinas e marcadores inflamatórios, além disso fatores como quadros infecciosos e uso prolongado de antibióticos podem estar envolvidos com o desenvolvimento ou agravo de quadros depressivos, e o uso de probióticos nesse contexto, embora tenha apresentado bons resultados, não diferiram em resultado do uso de placebo. Dessa forma, ressalta-se que são necessários mais estudos a posteriori, para que a compreensão detalhada dos mecanismos envolvendo a microbiota intestinal e a depressão seja possível com maior acurácia.
- ItemA relação entre a prevalência do uso de drogas e estudantes de medicina: uma revisão da literatura(Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Jaiza Vanderley De Sousa; Bruno Klécius Andrade TelesResumo : Introdução: As drogas são capazes de alterar a percepção da realidade do usuário, havendo uma relação entre o aumento do uso de drogas e o ingresso nas universidades. Nos estudantes de medicina o consumo de substâncias psicotrópicas pode ser ainda maior, haja vista que, fatores como sobrecarga acadêmica e estresse, estão fortemente associados a essa graduação. Objetivo: Analisar o que é descrito na literatura científica acerca da relação entre prevalência do uso de drogas e estudantes de medicina. Metodologia: Estudo do tipo Revisão Integrativa de Literatura. A seleção dos estudos utilizados foi feita no mês de março e abril do ano de 2023, tendo como população os estudantes de medicina que fizeram parte dos estudos, os descritores utilizados na busca foram: estudantes de medicina AND drogas de abuso e medical students AND drugs of abuse. Os artigos foram obtidos nos sites: Scientific Electronic Library Online (SciELO), U.S. National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), e também do Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: Foram analisados 6 artigos produzidos no Brasil, publicados no período de 2010 a 2023, com ênfase nos estudantes de medicina de universidades públicas e particulares. As pesquisas somaram uma amostra de 1637 participantes, com idade predominante de 18 a 30 anos. A droga mais consumida foi o álcool (cerca de 80%), das ilícitas a maconha foi a principal droga consumida (em torno de 20,3%). Em relação às drogas psicotrópicas, dos 747 estudantes questionados sobre o uso, cerca de 27% já haviam consumido em algum momento da vida. Referiu-se como motivações de uso a presença de transtornos psicológicos, os efeitos estimulantes, curiosidade e sensação de liberdade. Conclusão: O uso de drogas é frequente entre os estudantes de medicina, havendo aumento do índice de consumo e de diagnósticos de transtornos psicológicos após ingressarem na universidade, o que sugere relação entre o surgimento de doenças psicológicas, o consumo de drogas e a formação acadêmica. Tal percepção exibe a importância do desenvolvimento de mecanismos de proteção e cuidado da saúde mental desses indivíduos.
- ItemA relação entre o diabetes mellitus gestacional e o desenvolvimento da macrossomia fetal.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Ana Beatriz da Cruz Lima; Fabiany Romeiro de BurghgraveResumo : O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), assim como outros tipos de diabetes conhecidos mundialmente, é uma doença que cursa com o descontrole glicêmico cujas repercussões no organismo se dão em diferentes tecidos como coração, artérias, olhos, rins e outros. No entanto, o DMG tem como particularidades ocorrer no período gestacional, obedecendo alguns parâmetros acordados pelas organizações mundiais de saúde, e deixar de ser um problema, na maioria dos casos, após o período de gravidez. Por ser declaradamente uma doença de altos riscos, seu acompanhamento é de extrema importância durante o pré-natal, uma vez que esta doença pode trazer implicações graves tanto na saúde da gestante, quanto dos seus filhos. Nesse sentido, uma das repercussões fetais é o desenvolvimento da macrossomia que traz consigo, ainda, outras questões que podem comprometer não só a vida intrauterina, mas também o momento intraparto. Sendo assim, este projeto busca estudar, através de uma revisão de literatura, a relação que existe entre o DMG e a macrossomia fetal. Esse estudo visa, dessa forma, contribuir no entendimento acerca da associação da doença materna (DMG) com o aumento exacerbado de peso fetal, a fim de não só fortalecer o conhecimento científico, mas também incentivar o rastreio precoce do diabetes no início da gestação, inibindo assim o desenvolvimento de complicações gestacionais e também após o parto.
- ItemAlém do parto: uma análise bioética do protagonismo de parturientes.(Universidade Federal do Oeste da Bahia., 2025) Anne Caroline da Cruz Pereira; Tânia Aparecida KuhnenResumo : A assistência pré-natal deveria ser o momento responsável por empoderar e fornecer amparo para execução da autonomia reprodutiva feminina. Essa assistência à saúde da mulher faz parte de um conjunto de direitos humanos sexuais e reprodutivos, geridos por diretrizes que buscam garantir atendimento humanístico. Porém, a institucionalização do parto trouxe alguns impactos negativos na vida da parturiente, envolvendo a medicalização da assistência ao parto, com altas taxas de intervenções desnecessárias, o que tornou o ato de parir, uma experiência frustrante para muitas mulheres, fazendo com que elas não se enxerguem como protagonistas do próprio parto. O trabalho teve como objetivo compreender a experiência de protagonismo das mulheres durante o processo do parto em meio a atuação das equipes de saúde. Através de revisão bibliográfica de artigos científicos, compreendidos entre o período de 2021 e 2023; e documental. Analisando subjetivamente, os fenômenos que podem impactar, positiva e negativamente no protagonismo de parturientes. Os resultados obtidos indicam que às parturientes, muitas vezes, não é assegurado o protagonismo no parto e três fatores desempenham um papel crucial na transformação da experiência das parturientes, permitindo que elas assumam um papel mais ativo no processo, a saber, a importância de um pré-natal de qualidade, a necessidade de atualização nos cuidados obstétricos, evitando o uso de técnicas ultrapassadas, e o papel de apoio e acolhimento, da equipe médica e dos acompanhantes. Estes elementos emergem como impulsionadores essenciais para promover o protagonismo das parturientes.
- ItemAlterações cardíacas em pacientes com doença de chagas crônica atendidos em Barreiras-Ba.(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Thainá Chimati Felix.; Luiz Gustavo Rodrigues OliveiraResumo : Introdução: A Doença de Chagas (DC) é considerada pela Organização Mundial de Saúde uma enfermidade tropical negligenciada, a qual é responsável por elevada morbimortalidade em países Latino-Americanos, como o Brasil. Nesse contexto, o estado da Bahia se encontra como área endêmica de alta mortalidade, tendo a região de Barreiras como um dos destaques para o risco de infecção para esta protozoose, que pode provocar diversas alterações no músculo cardíaco, afetando diretamente na qualidade de vida dos infectados. Objetivo: Analisar os aspectos relacionados às alterações cardíacas presentes em pacientes diagnosticados com a doença de Chagas crônica na cidade de Barreiras-BA e região. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal descritivo com levantamento de dados de 1945 prontuários alocados no hospital Leonídia Ayres de Almeida selecionados de pacientes diagnosticados com a DC e que apresentaram cardiopatias, que corresponderam a 339, do período de Janeiro de 2019 a Abril de 2022. Resultados: Aproximadamente 59,9% dos pacientes eram do sexo feminino, na faixa etária dos 40 aos 50 anos de idade. Houve proporção de 17,43% de alterações cardíacas, das quais os bloqueios cardíacos, principalmente o bloqueio de ramo direito, corresponderam a 44,24%, as arritmias a 38,64% e a cardiopatia dilatada a 30,67% dos casos. Mais da metade dos pacientes foram procedentes da cidade de Barreiras (55,16%). Conclusão: É revelado um perfil predominantemente feminino e de meia-idade. Além disso, ao contrário do que se espera de uma doença vetorial de caráter tipicamente rural, foi encontrado uma maior quantidade de pacientes no perímetro urbano. As alterações cardíacas encontradas, frequentemente estão associadas a eventos que podem trazer risco à vida dos pacientes, como tromboembolismos, acidente vascular cerebral e até levar à morte súbita. Por fim, a pesquisa fornece dados importantes que podem fundamentar a adoção de medidas públicas de saúde específicas para pacientes com doença de Chagas da região, bem como contribui com informações que possam auxiliar na elaboração de novas pesquisas.
- ItemAnálise da anatomia do sistema vertebrobasilar em cadáveres humanos(2022) Lucas Tosta Barbosa; Any Kelly Gomes de LimaResumo : INTRODUÇÃO: O sistema vertebrobasilar é encarregado por irrigar a porção posterior do encéfalo, todavia, a apresentação de variações anatômicas não é incomum de se encontrar. Ademais, estudos em diferentes regiões do mundo associam tais divergências anatômicas à eventos patológicos como acidente vascular encefálico e aneurisma. OBJETIVO: Analisar a anatomia do sistema vertebrobasilar em cadáveres adultos. Metodologia: Foi analisado por meio de um estudo transversal, quantitativo e descritivo a anatomia dos vasos que irrigam a parte posterior do encéfalo humano submetidos a necropsia no Setor Médico Legal da Coordenadoria Regional de Polícia Técnica da cidade de Barreiras-BA. Os dados foram registrados por meio de fotografias, com posterior análise para averiguar a associação dos achados com a idade, sexo, raça/cor, altura e peso. RESULTADOS E CONCLUSÕES: As variações anatômicas mais encontradas nos pacientes adultos analisados foram a agenesia e duplicação. Contudo, foi localizado em um mesmo indivíduo, a bifurcação precoce da ACS esquerda e a duplicação da ACS direita, condição ainda não encontrada, na literatura a qual se teve acesso. Observou-se também que o presente estudo obteve resultados estatisticamente significativos associando ao diâmetro das artérias vertebrais direita e esquerda. Em contrapartida não foi possível encontrar valores estatisticamente significativos quanto a associação entre o diâmetro da artéria basilar e as variáveis: raça/cor, a estatura e a idade; tal fato pode ter ocorrido em função das dificuldades e se obter um número amostral maior.
- ItemAnálise da eficácia da utilização do blood patch como tratamento de primeira escolha em pacientes com cefaleia pós-punção dural: uma revisão sistemática com meta-análise(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Lysandra Maria Sampaio de Abreu; Gustavo Roberto Villas BoasResumo : A punção dural envolve a passagem de uma agulha através da dura-máter para o espaço subaracnoideo, local onde encontra-se o líquido cefalorraquidiano (LCR). Tal procedimento é frequentemente realizado, seja para anestesia subaracnoidea, para fins diagnósticos e como punção inadvertida durante a anestesia epidural. A sua principal complicação é a cefaleia póspunção dural (CPPD), consequência da perda de volume de LCR. A técnica de escolha e considerada padrão-ouro para a terapia da CPPD é conhecida como blood patch. Diante disso, a presente pesquisa objetivou avaliar a eficácia do blood patch como tratamento de primeira escolha para a CPPD. Para isso, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura científica e um estudo metanalítico das evidências encontradas por meio de levantamento bibliográfico em três bases de dados: MedLine/PubMed, Cochrane Library e BVS. A revisão foi previamente registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) e foi executada com base nas recomendações PRISMA. Todos os estudos incluídos deveriam, obrigatoriamente, ter a população com diagnóstico de CPPD e a intervenção blood patch comparada com outra terapia medicamentosa ou placebo, além de utilizarem escalas adequadas para a quantificação da dor após a randomização. O aplicativo Rayyan foi utilizado para garantir e eficiência e precisão do processo de inclusão dos trabalhos. Os dados foram extraídos e planilhados no software Excel® e, posteriormente, o cálculo metanalítico foi realizado no software RevMan 5.1. O desfecho principal analisado nos estudos foi a eficácia do blood patch como tratamento de primeira escolha em pacientes com CPPD. A análise do risco de viés foi conduzida na ferramenta ROB2, sugerida pela Cochrane. A análise da certeza de evidência foi obtida através da ferramenta GRADEpro. Os resultados obtidos através da análise do risco de viés e da certeza de evidência sustentaram a validade dos estudos incluídos, aumentando a confiança nas evidências apresentadas. Também, os dados obtidos indicaram, a partir da metaanálise, uma diferença estatisticamente significativa no alívio da cefaleia em pacientes submetidos ao blood patch, quando comparado a outros tipos de tratamento. Dessa forma, o presente estudo demonstrou evidências sólidas e esses resultados respaldam a recomendação do blood patch como terapêutica preferencial em casos intensos de CPPD.
- ItemAnálise da influência da doença falciforme na gravidade em casos de covid-19.(2022) Alexandre de Oliveira Gois; Camila Almenara Cruz PereiraResumo : A doença falciforme (DF) é uma doença hereditária do tipo autossômica recessiva caracterizada pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos, tornandoos semelhantes a foices. Essa doença é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Há o entendimento de que as modificações cardiovasculares causadas pela DF possam causar efeito sinérgico negativo quando associadas às disfunções fisiopatológicas da COVID-19. No entanto, não se sabe se indivíduos com DF correm maior risco de gravidade da COVID-19 em comparação com a população geral. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo analisar a relação entre doença/traço falciforme e o risco de agravamento de COVID-19. Tratase de uma revisão sistemática na qual foram utilizadas as bases de dados Pubmed/Medline, Literatura Latino-americana e Caribenha em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Web of Science e Portal de Periódicos CAPES. Os descritores utilizados na busca foram "sickle cell disease" e "COVID-19". Foram incluídos estudos publicados nos idiomas português e inglês, entre 2020 e 2021 e que avaliaram a gravidade da COVID-19 em pacientes com DF. Foram excluídos artigos pré-impressos, estudos de revisão, relato/series de casos, estudos sem grupo de comparação, não disponibilizados na íntegra ou de forma gratuita e os que não abordassem a temática de interesse. Foram identificados 347 registros. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, sete artigos foram analisados. Os estudos avaliaram mortalidade, hospitalização, complicações relacionadas à COVID-19, tempo médio de internação, admissão em unidade de terapia intensiva, necessidade de intubação e de ventilação mecânica invasiva. Os resultados dessa revisão mostraram que pacientes com doença falciforme infectados com COVID-19 apresentaram maior risco de mortalidade, hospitalização, visitas ao serviço de emergência e complicações da COVID-19 quando comparados a indivíduos sem DF. No entanto, ainda são controversos os resultados de outros desfechos avaliados. Da mesma forma, os estudos que avaliaram os pacientes com traço falciforme ainda são inconclusivos. Ressalta-se a importância de mais estudos que avaliem os riscos associados à COVID-19 em pacientes com doença/traço falciforme.
- ItemAnálise da percepção dos idosos acerca das suas vulnerabilidades para o HIV/AIDS(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Ana Karoline Bandeira Pereira; Arlindo Gomes de Macêdo JuniorResumo : Com o envelhecimento saudável da população ao longo das décadas, as relações sexuais na terceira idade passaram a ser mais frequentes. Nesse mesmo período, pôde ser observado um aumento de casos de HIV/AIDS em idosos no Brasil. O objetivo central deste trabalho foi investigar a percepção dos idosos acerca das suas vulnerabilidades à infecção pelo HIV/AIDS. Para tanto, propõe-se um estudo transversal, exploratório, de natureza qualitativa-quantitativa que foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas e questionário objetivo aplicado a indivíduos de sessenta anos ou mais, residentes do município de Barreiras-BA, no período de março a julho de 2022. Foram entrevistados 34 idosos, sendo 64,70% do sexo feminino (n= 22; média de 68 anos) e 35,29% do sexo masculino (n=12; média de 70 anos). Dos participantes, 82,4% conhecem pelo menos um dos tipos de camisinhas e todos os entrevistados nomearam pelo menos um lugar em que se pode obtê-las. Sobre o uso do preservativo para maiores de 60 anos, 70,5% afirmaram ser importante nessa idade, 23,5% afirmaram que o uso deve ser apenas para relações extraconjugais e 3% acredita não ser necessário. Quanto a frequência de uso pelos participantes, 90% dos sexualmente ativos (12 casados, 6 namorando) responderam não usar camisinha durante o sexo e 10% relataram a utilização apenas em relações extraconjugais. Quando questionados se sentiam-se vulneráveis à infecção pelo HIV, 50% dos idosos responderam que não, 23,5% apenas por perfurocortantes contaminados e 26,5% afirmaram que sim por outros motivos. Apesar de notarmos alguns relatos positivos nas falas dos participantes sobre o HIV e principalmente sobre a camisinha, ainda são necessários esforços para melhorar o conhecimento de idosos sobre o HIV/AIDS, com foco nas formas de prevenção. Já a exploração da própria vulnerabilidade, requer uma abordagem mais ampla que o de conhecimento de risco e deve ser incluído em programas individuais e sociais para desmistificação de narrativas de senso comum e tabus, uma vez que o idoso tem dificuldades de se identificar como vulnerável mesmo desempenhando comportamento de risco. Para isso, tornam-se necessárias políticas públicas aplicadas em locais de vivências sociais e campanhas midiáticas com uso de linguagem e conteúdos apropriados para a faixa etária.
- ItemAnálise da relação entre a saúde mental de indivíduos adultos e a exposição a experiências adversas no decorrer da infância(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Lhaise Hellen Rocha Gama; Any Kelly Gomes de LimaResumo : “Exposição a experiências adversas” é um termo utilizado para definir alguns dos estressores mais intensos e frequentes que ocorrem durante a infância, os quais possuem 10 categorias: Abuso físico, emocional, sexual, negligência emocional e física, violência doméstica, divórcio, núcleo familiar que inclua algum membro em encarceramento, com doença mental ou que faça uso de substâncias aditivas. Tais eventos podem ter consequências imediatas, e possivelmente fatais. Ainda, a exposição prolongada ao estresse crônico pode causar alterações neuroendórcrinas, neruroanatômicas e fisiológicas que permite consequências comportamentais, cognitivas, mentais, sexuais e diversos efeitos sociais. Assim, objetivou-se analisar se há relação entre a saúde mental de indivíduos adultos e a exposição a experiências adversas no decorrer da infância. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo de uma pesquisa documental a partir da análise de prontuários. A amostra foi composta por todos os prontuários do Centro de Atenção Psicossocial II da cidade Barreiras, em que o paciente relatou exposição à experiência adversa até os 12 anos de idade. Os dados foram quantificados e analisados através do SPSS. Foram encontrados 173 prontuários, dos quais 73 possuíam relato de experiências adversas na infância. Os participantes eram majoritariamente mulheres, jovens, solteiras e desempregadas, com predomínio de exposição à disfunção familiar, e com sintomas psicóticos e hipótese diagnóstica de esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo. É evidente a associação entre experiências adversas durante a infância e transtornos psiquiátricos graves, contudo são necessários mais estudos para esclarecer a causalidade da mesma.
- ItemAnálise morfológica do polígono de Willis em cadáveres humanos.(2022) Giovana Melo Faria; Any Kelly Gomes de LimaResumo : Introdução: O polígono de Willis (PW) é uma estrutura complexa e imprescindível para a irrigação encefálica, sendo composto por dez artérias que estabelecem uma íntima relação com importantes estruturas adjacentes. Em teoria, existe um padrão morfológico do PW tido como “normal”, porém estudos relatam que suas variações anatômicas são muito frequentes. Tais variações podem culminar em implicações clínicas e cirúrgicas, evidenciando assim a necessidade cada vez maior de se cumprir o principal objetivo do presente estudo, que foi analisar o padrão morfológico do PW em encéfalos humanos na região estudada. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo da anatomia dos vasos que compõem o PW de 37 encéfalos humanos dissecados (3 infantis e 34 adultos), cujos dados registrados por meio de formulário e fotografias foram analisados individual e estatisticamente. Resultados: Apenas 3 dos encéfalos analisados apresentaram o PW normal, sendo um infantil e dois adultos. Dessa forma, 94,1% dos polígonos adultos apresentaram alterações morfológicas, tais como duplicações, agenesia e hipoplasia de vasos. A associação entre PW variantes e idade dos indivíduos se mostrou estatisticamente significante (P=0,006). Não houve associação entre as variações do PW e as variáveis sexo, raça/cor e altura. Conclusão: Esse estudo provoca um questionamento na academia brasileira no que diz respeito às pesquisas anatômicas nacionais. Urge a necessidade de novos trabalhos na área serem realizados para que associações possam ser feitas e, talvez, o PW seja finalmente desvendado.
- ItemAnálise sobre a relação entre a mortalidade por COVID-19 e a hipertensão arterial sistêmica.(2022) Enzo Henrique Santos Dourado; Camila Almenara Cruz PereiraResumo : A pandemia pelo SARS-COV-2 trouxe grande impacto na área de saúde, colocando em risco a vida da população, uma vez que o seu retrato é representado pelas milhões de mortes pelo mundo. Aliado a isso, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), doença crônica não transmissível que afeta cerca de 31% da população adulta global, tem se revelado como uma das principais comorbidades relacionadas a pacientes infectados pelo Sars-Cov-2, inclusive na mortalidade pela doença em curso. A presente revisão sistemática é descritiva e com abordagem qualitativa com o objetivo de reunir e expor evidências que relacionem a letalidade da COVID19 e a HAS. Para isso, foram selecionados materiais bibliográficos publicados em 2021, disponíveis virtualmente, nos sites: PubMed; Scielo e LILACS. A busca foi guiada pelas palavras-chave em português: “Covid-19” ou “Sars-Cov-2”; “Hipertensão Arterial Sistêmica” e “Mortalidade”. Os termos que requerem tradução em língua inglesa, foram as palavras chaves junto com seus conectores: “Covid-19” ou “Sars-Cov-2” and “Hypertension” ou “High blood pressure” and “Mortality”. As buscas nos portais foram realizadas em março de 2022. Foram identificados 104 artigos nas bases de dados, dos quais 10 foram excluídos por serem duplicatas. Outros 83 foram excluídos por não se adequarem aos critérios de inclusão do estudo como o desenho do estudo, disponibilidade do texto de forma gratuita e a escrita em português ou inglês, restando 11 artigos para a revisão. A HAS se mostrou como um fator determinante na mortalidade pela COVID-19, já que todos os estudos apontaram maior taxa de mortalidade por COVID-19 em pacientes com HAS. Dessa forma, a HAS se revelou como um importante fator de risco para a mortalidade em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 e, portanto, maior atenção deve ser dada a esses pacientes.
- ItemAs principais alterações clínicas e laboratoriais da covid-19 em gestantes e puérperas: uma revisão bibliográfica(Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2025) Douglas Gomes Cavalcante; Luiz Gustavo Rodrigues OliveiraResumo : A covid-19 (doença causada por coronavírus 2019) foi determinada como um surto de Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) pelo Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), devido a sua grave disseminação e que acometeu todos os continentes. Considerada como uma doença infecciosa que desencadeia graves infecções no aparelho respiratório, a covid-19 alcançou picos de óbitos confirmados em diversos países, inclusive em diversas regiões do Brasil. Diante deste cenário, o novo coronavírus vulnerabiliza diversos grupos, dentre estes, mulheres grávidas e puérperas, consideradas grupos de risco pela OMS. Algumas pesquisas científicas mostram que mulheres grávidas no segundo trimestre podem apresentar sintomas mais intensos em relação à doença como fadiga, dispnéia, diarreia e congestão nasal. Além disso, é importante pontuar que uma porcentagem de gestantes pode sofrer com complicações ainda mais agravantes, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS). No que diz respeito às alterações laboratoriais identificadas, é possível citar a leucocitose, linfopenia, neutrocitose, aumento da procalcitonina, do D-dímero, da proteína C reativa e do Lactato Desidrogenase (LDH). O estudo teve como objetivo relatar quais são as principais alterações laboratoriais durante a gestação e puerpério com a identificação de SARS-CoV-2. O presente estudo pôde ser considerado de natureza exploratória, com abordagem qualitativa, com caráter investigativo, e o procedimento para alcançar as informações necessárias foi a pesquisa bibliográfica.